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BB desagrada com balanço do 1º tri e ações caem mais de 4%

O lucro excepcionalmente forte do Banco do Brasil, no primeiro trimestre, não foi suficiente para amenizar temores do mercado com a qualidade da carteira e a baixa rentabilidade do banco, cujas ações caíam forte na Bovespa. Combinados, o leve aumento do índice da inadimplência, a reclassificação da qualidade da carteira para níveis mais fracos e um forte aumento das provisões para calotes davam a tônica dos comentários de analistas sobre o balanço divulgado .

Executivos minimizaram a piora no perfil de crédito, afirmando que os índices de inadimplência devem se manter nos níveis atuais ao longo de 2015.

"Tivemos um pequeno aumento no começo do ano, mas isso é sazonal", disse o vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores, José Maurício Coelho.

O índice de calotes do BB com mais de 90 dias passou de 1,97 para 2,05% na base sequencial. As provisões para perdas esperadas com inadimplência deram um salto 43,3% na comparação com igual período de 2014.

Em relatório, Thiago Batista, o analista do Itaú, expõe que a alta das provisões ofuscou o ganho com aumento das margens do BB nas operações de crédito. Ele ressaltou que as ações do banco haviam subido cerca de 13% nos últimos dias.

Assim, a queda de mais de 4% das ações poderia refletir também movimentos pontuais de realização de lucro.

Também em relatório, Bruno Chemmer, do Bradesco  apontou para a alta dos indicadores antecedentes de inadimplência, de 15 a 90 dias, acima dos níveis do começo de 2014, o que esvaziaria em parte a explicação de que a variação foi apenas sazonal.

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