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Plano Agrícola e Pecuário será anunciado hoje

A presidente Dilma Rousseff e a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) apresentam hoje às 11 horas o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2015/2016, em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília. O setor aguarda com expectativa a divulgação do Plano Safra. Em Goiânia, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, confirmou presença na solenidade e teceu algumas considerações sobre as perspectivas de crédito, juros e seguro rural.

Em Brasília, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse ontem que o Palácio do Planalto inicia hoje uma agenda positiva, que começa com o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2015-2016, o Plano Safra.

"É uma agenda que se inicia com o anúncio do Plano Safra, teremos toda a política de apoio à safra da pequena e média produção, teremos também já no mês de junho o anúncio da política de investimentos na área de logística (programado para ser lançado dia 9), também a política de exportações", comentou, depois de participar da reunião de coordenação com a presidente Dilma Rousseff e auxiliares no Palácio do Planalto.

Juros preocupam

Segundo o Diário da Manhã apurou, os juros do novo Plano Safra serão maiores que o do ano passado, mas em compensação o volume de recursos também deve aumentar. Na última edição, o Plano Safra disponibilizou R$ 156,1 bilhões em recursos.

"Não posso te dizer (os recursos do novo plano), mas tenho certeza que menor não será (que o do ano passado)", desconversou Edinho Silva. Como dirigente classista bem informado, pela proximidade com a ministra Kátia Abreu, que também preside a Confederação da Agricultura da Pecuária do Brasil (CNA), José Mário também desconversou sobre o volume de crédito para custeio e investimento. "Estou por fora", disse.

Reconheceu, no entanto, que o Brasil vive uma crise econômica, mas defende crédito e juros mais compatíveis com a situação dos produtores, com volume de 8% a 10% em relação à última safra. "É necessário que isto aconteça para que o produtor possa recompor os custos". Torna-se também importante recuperar as áreas degradadas, que se inserem no programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) e ainda crédito suficiente para atender a demanda de armazéns com a nova safra.

O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) visa apoiar investimentos necessários à ampliação da capacidade de armazenagem por meio da construção e ampliação de armazéns. O PCA pode atender inclusive as cooperativas agrícolas goianas, carentes de novas unidades armazenadoras. A capacidade armazenadora goiana é da ordem de 7% da safra que produz. O seguro agrícola também é reivindicado pelo segmento e uma esperança do presidente da Faeg. Em sua opinião, o seguro socorre inclusive as perdas duas últimas safras motivadas pelas secas. O setor se endividou em mais de R$ l bilhão e ainda não se recompôs.

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