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Pesquisa aponta que número de pessoas sem acesso a crédito cresce no país

Um balanço divulgado pelo Indicador de Uso do Crédito e de Propensão ao Consumo divulgado nesta quarta-feira, 5, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta que aumentou de 21% para 25% a parcela dos brasileiros que tentaram efetuar compras a prazo ou obter algum tipo de financiamento e não conseguiram.

A análise foi realizada no último mês de maio e os créditos não foram liberados principalmente pelo fato de os consumidores fazerem parte da lista de inadimplentes ou por não terem comprovante de renda.

Os dados são analisados mensalmente em 12 capitais das cinco regiões brasileiras, sendo, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

O levantamento conta com a participação de 800 pessoas de todas as classes sociais, de ambos os sexos, com idade a partir dos 18 anos. Segundo a CNDL, o objetivo é reunir o maior número de dados possíveis sobre a evolução da utilização de crédito e consumo de modo geral pelos consumidores.

Através de nota, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informou que 46% dos entrevistados mostraram algum empecilho para aquisição de crédito. Ela ressalta que “crédito fácil e desburocratizado pode parecer algo positivo para quem precisa de dinheiro imediato, mas por envolver a aplicação de juros elevados pode levar este consumidor a uma situação de inadimplência e de desajuste do orçamento".

Além da dificuldade para a liberação de crédito, a pesquisa também mostra que seis em cada dez consumidores brasileiros, cerca de 58%, não recorreram a nenhuma modalidade de crédito. Já o restante, 42%, indicou ter utilizado ao menos uma das modalidades oferecidas pelo mercado.

Segundo a pesquisa, as alternativas mais utilizadas foram os cartões de crédito e os cartões de loja e crediário. O cheque especial foi o recurso usado por 7% dos consumidores entrevistados, 5% usaram de empréstimos e 4% optaram por financiamentos.

O uso dos cartões de crédito são mais visíveis em supermercados, remédios e outros produtos de farmácia, além de roupas, calçados e acessórios, combustível e em bares e restaurantes.

Com informações da Agência Brasil.

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