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De acordo com a balança comercial brasileira divulgada nesta segunda-feira (07/03), pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fieg, as exportações brasileiras apresentaram, no mês de fevereiro, um aumento de 39,9% em comparação com o mesmo período em 2021 e de 16% olhando-se para janeiro passado. Já as importações cresceram 29,7%, em relação a fevereiro/2021 e teve queda de 5% tendo como base o resultado do primeiro mês do ano. O saldo da balança comercial brasileira, em fevereiro, foi superavitário, em 120,5% com relação a fevereiro/2021 e em 3510% considerando-se o mês anterior devido um superávit de 4 bilhões, comparado ao mês de janeiro/2022, em que o Brasil teve um déficit de 118 milhões.
Os dados revelam que, em fevereiro deste ano, Goiás subiu de 10° para o 8º lugar no ranking de Estados exportadores, alcançando 3,5% do total das exportações brasileiras. As exportações goianas tiveram acréscimo de 111,3% com relação a fevereiro/2021 e aumento de 5% comparadas com o mês anterior.
Produtos como a soja, cujas exportações tiveram no mês de fevereiro aumento de 381% quando comparadas ao mesmo período do ano passado e de 76% em relação ao mês anterior, carnes desossadas de bovino, congeladas e ferro-níquel ganharam destaque na exportação de Goiás.
Já em relação às importações, Goiás representa 2,2% do total do País, subindo para 11° lugar no ranking de Estados importadores. Houve decréscimo de 10,8% com relação ao mês de fevereiro/2021 e, em comparação com janeiro/2022, queda de 24%. Os principais produtos importados por Goiás foram: cloretos de potássio, produtos imunológicos, apresentados em doses ou acondicionados para venda a retalho e ureia, mesmo em solução aquosa, com teor de nitrogênio (azoto) superior a 45%, em peso, calculado sobre o produto anidro no estado seco.
O saldo comercial goiano em fevereiro teve superávit de 542,5% com relação a fevereiro de 2021 e, comparado com janeiro/2022, um acréscimo de 78%.
O país de destaque em fevereiro foi a Espanha, que intensificou sua aquisição de couros e peles de bovinos (incluindo os búfalos), no estado úmido, passando da 20ª para a 2ª posição no ranking de países que importam de Goiás.
