Economia

Aumento do salário mínimo poderá criar rombo de R$ 2,9 bilhões

Redação DM

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 12:27 | Atualizado há 8 meses

A taxa fixada pelo governo nesta terça-feira (29) que aumenta o salário mínimo para R$ 880 a partir de 1º de janeiro de 2016 possui um reajuste de 11,67% no valor que está em vigor atualmente, de R$ 788. No início, o projeto de Lei Orçamentária Anual 2016 tinha como proposta um valor de R$ 865,46.

Apesar da alta percentual, o novo valor pode trazer um ganho real – considerando a inflação – de quase zero ao trabalhador brasileiro.

 

Para as contas do governo, a atualização vai custa R$ 30,2 bilhões, o que deixa o orçamento da União ainda mais pressionado. O ministério do Planejamento esclarece que desta quantia a mais pelo aumento, R$27,3 bilhões já estão previstos no caixa do próximo ano; entretanto, outros R$ 2,9 bilhões que não constam no orçamento, precisarão vir de alternativas – ainda não especificadas pelo Plaejamento – que equacionem a conta.

 

Ainda segundo informações do Ministério, a diferença proposta pelo governo vai impulsionar o impacto nas contas públicas em R$ 4,77 bilhões.

 

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