Codego contradiz publicação de Humberto Teófilo

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) desmentiu nesta quarta-feira, 22, publicação do deputado estadual Humberto Teófilo que usou suas redes sociais para criticar a compra de um veículo utilizado para substituição de lâmpadas em distritos industriais.
Conforme a companhia, em Nota de Esclarecimento, a crítica é improcedente, já que o veículo é de interesse técnico e não um veículo “adquirido por Ronaldo Caiado” como Teófilo tenta fazer crer. Em seu discurso, o parlamentar envolve o governador com a compra de um “carro de luxo”, o que foi refutado pelo documento.

“A respeito de uma publicação veiculada pelo deputado Humberto Teófilo em suas redes sociais sobre o Pregão Eletrônico nº 010/2020, o Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (CODEGO), esclarece que a aquisição de um veículo 0 km, tipo caminhonete pick-up, tem como objetivo suprir uma demanda técnica da empresa”.
De acordo com a Codego, o valor não é também o divulgado pelo deputado. “O veículo, cujo valor estipulado no processo licitatório é de R$ 168,9 mil, será dotado de uma escada giratória e caixas laterais de ferramentas, permitindo a substituição de lâmpadas nos distritos industriais mantidos pela Companhia, priorizando a segurança dos usuários que frequentam diariamente as unidades, evitando custos com locação e assegurando a contínua prestação de serviço essencial”.
As críticas de Teófilo passaram a ser comuns após ele perder cargos no Governo de Goiás quando optou em votar de forma divergente da base aliada. Considerado infiel, conforme amplo noticiário na imprensa, ele foi afastado do grupo a pedido dos próprios companheiros de Assembleia.

Eleito com discurso de “nova política”, Teófilo tem usado as redes para criticar o governo após perder os cargos.
A respeito da Codego, conforme a nota, a informação de Teófilo seria juridicamente impossível já que o parlamentar confunde características elementares da administração direta com a indireta. “Ao contrário da Administração Direta, a CODEGO é uma sociedade de economia mista e suas receitas advém de recursos oriundos de taxas pagas pelos empreendimentos instalados nos distritos industriais, não contando com nenhuma contrapartida financeira do Tesouro Estadual”.
“Lamentamos que uma aquisição de rotina seja deturpada com o objetivo de impingir desgaste à figura do governador, como se este possuísse interesses díspares àqueles esperados de um chefe do Poder Executivo, especialmente neste complicado momento em que vivemos”, diz a nota técnica.