Economia

Com cronograma em dia, Celg deverá ser vendida até fim de novembro

Redação DM

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 18:54 | Atualizado há 10 anos

O cronograma de privatização da Celg-D está em dia e, concretizadas as expectativas do governo de Goiás e da Eletrobrás, até o final de novembro deste ano a empresa será vendida em leilão. A confirmação de que os trâmites burocráticos para a venda da empresa seguem um ritmo normal, foi dada na tarde desta segunda-feira durante reunião do governador Marconi Perillo e diretores da Celg com o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, no quarto andar do Palácio da Alvorada, sede da presidência da República.

Do encontro participaram ainda representantes dos ministérios da Fazenda e Minas e Energia, da Eletrobras, do Banco Central e do BNDES. “Viemos discutir assuntos que possam valorizar a empresa. O importante é que o cronograma está rigorosamente em dia”, declarou o governador ao lembrar também que está em discussão a adoção de um indexador para converter a dívida da Celg com Itaipu, que hoje está sendo cobrada em dólar.

Embora considere que a avaliação da empresa ainda não esteja concluída, o Governo Federal trabalha com a expectativa de que a Celg seja leiloada por R$ 8,5 bilhões. Mais cauteloso, José Fernando Navarrete, presidente da Celg Par, diz que a avaliação ainda não foi concluída e declina de fazer previsões quanto ao montante a ser arrecadado na venda.

O Estado deverá utilizar 100% da sua parte das receitas obtidas com o leilão em projetos de infraestrutura para escoamento da produção e aumento da competitividade do estado nos mercados nacional e internacional.

A Celg foi federalizada, ficando com a Eletrobras, e depois incluída, em maio deste ano, no Programa Nacional de Desestatização. A empresa goiana será a primeira a ser vendida de um grupo de quatro distribuidoras da Eletrobras a serem ofertadas ao mercado.

A Eletrobras detém 51% das ações e o governo do Estado os outros 49%. O valor apurado no leilão será divido entre a Eletrobrás e o governo de Goiás. O BNDES é o gestor da venda. O banco contratou a Corporação Financeira Internacional, do Banco Mundial, para desenhar a modelagem que está em fase de precificação.

O governo tem defendido que a Celg tem grande potencial de crescimento e tem sido atrativa no mercado. Alguns investidores nacionais e estrangeiros já manifestaram interesse na compra. Dentre eles destacam-se fundos de pensão e de investimento e empresas do setor interessadas na expansão do mercado.

Foto: Lailson Damásio


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