Desemprego no Brasil e em Goiás atinge menores níveis históricos, aponta IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (15) os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) referentes ao segundo trimestre de 2025, revelando uma significativa redução nas taxas de desemprego tanto no Brasil quanto no estado de Goiás.

Queda

A taxa de desemprego no país recuou para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor nível desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Em comparação com o primeiro trimestre de 2025, que registrou 7,0%, o Brasil observou uma redução expressiva no número de pessoas desocupadas.

O número de pessoas desempregadas caiu para 6,3 milhões, e o contingente à procura de trabalho diminuiu 17,4% em relação ao primeiro trimestre, representando 1,3 milhão de pessoas a menos. Já o número de ocupados avançou 1,8%, com 1,8 milhão de pessoas a mais trabalhando no país.

Goiás

No estado de Goiás, a taxa de desemprego caiu para 4,4% no segundo trimestre de 2025, o menor patamar desde o quarto trimestre de 2013, quando foi registrada uma taxa de 3,9%. Em termos absolutos, isso representa aproximadamente 180 mil pessoas desocupadas no estado. Além disso, Goiás apresentou uma taxa de informalidade de 35,0%, também a mais baixa desde o início da série histórica em 2015.

Responsáveis

O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas liderou a ocupação no mercado de trabalho goiano, com 820 mil pessoas empregadas. A indústria goiana também registrou crescimento significativo, com 478 mil pessoas ocupadas, representando um aumento de 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o setor público, incluindo administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, empregou 647 mil trabalhadores, marcando um crescimento de 5,3%.

Expectativas

A redução nas taxas de desemprego e informalidade em Goiás e no Brasil é um indicativo positivo da recuperação econômica e da geração de empregos formais. Especialistas apontam que a continuidade dessas tendências dependerá de políticas públicas eficazes, investimentos em setores estratégicos e capacitação profissional, visando a manutenção do crescimento sustentável do mercado de trabalho.