Economia

Fazenda prevê impacto localizado das tarifas de Trump sobre exportações brasileiras

Redação Online

Publicado em 11 de julho de 2025 às 15:00 | Atualizado há 5 horas

O dólar, que subiu 2,6% na semana, permanece sob observação, mas sem revisão das projeções econômicas no curto prazo
O dólar, que subiu 2,6% na semana, permanece sob observação, mas sem revisão das projeções econômicas no curto prazo

O Ministério da Fazenda avalia que a sobretaxa de 50% imposta por Trump terá efeito concentrado em setores específicos, com impacto limitado no crescimento do PIB (mantido em 2,5%). Produtos de maior valor agregado enfrentarão mais dificuldades que commodities, que podem ser redirecionadas a outros mercados. São Paulo e Espírito Santo aparecem como os estados mais vulneráveis.

O secretário Guilherme Mello destacou que a menor dependência do mercado americano (26% das exportações em 2024 contra 38% em 2004) reduz os efeitos macroeconômicos. O dólar, que subiu 2,6% na semana, permanece sob observação, mas sem revisão das projeções econômicas no curto prazo.

A Fazenda aponta possíveis efeitos deflacionários em produtos como: Carnes (23% das exportações para EUA), Café (31%), Suco de laranja (19%). Com dificuldades para exportar, esses itens podem inundar o mercado doméstico, aliviando a inflação de alimentos que pressiona o IPCA.

Foto: Divulgação/ Agência Gov

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