Economia

Grupo Cafés do Brasil exportou US$ 4,7 bilhões

Redação DM

Publicado em 23 de dezembro de 2017 às 22:59 | Atualizado há 8 anos

As exportações dos Ca­fés do Brasil, grupo que congrega exportadores de café, no período de janeiro a novembro deste ano de 2017 regis­traram um volume equivalente a 27,7 milhões de sacas de sacas de 60 kg, com receita cambial de US$ 4,7 bilhões, o que representa uma queda de 10,7% no total das sacas vendidas ao exterior e também uma pequena redução na receita cambial de 3%, na comparação com o mesmo período anterior. A receita cambial nesse mesmo pe­ríodo de 2016 foi US$ 4,8 bilhões. Em contraponto, nessa mesma comparação houve uma ligeira elevação no preço médio das sa­cas exportadas – em 2016 foi de US$ 156,45 e 2017 de 169,90.

Especificamente no mês de novembro deste ano, as exporta­ções dos Cafés do Brasil também apresentaram um ligeiro recuo de 3,2% na comparação com o mês de 2016. Assim, nesse mês, em 2016, foram exportadas 3,2 milhões de sacas e, em novembro de 2017, 2,7 milhões de sacas. E os preços mé­dios das sacas embarcadas para o exterior, respectivamente, foram de US$ 178,26 e US$ 165,34.

Esses números e análises da performance das exportações dos Cafés do Brasil, entre vários ou­tros dados da cafeicultura bra­sileira em nível nacional e inter­nacional, constam do Relatório Mensal novembro 2017, do Con­selho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, o qual está dis­ponível na íntegra no site do Ob­servatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e que vale a pena ser lido e conferido.

TIPOS EXPORTADOS

De acordo com esses dados e números do Cecafé, entre os ti­pos dos Cafés do Brasil exporta­dos, nesse período objeto de aná­lise – janeiro a novembro de 2017 -, o café arábica correspondeu a 88% do volume total dessas exporta­ções, com 24,34 milhões de sacas, seguido pelo solúvel com o equi­valente a 11,1%, ou seja, 3,061 mi­lhões de sacas e, ainda, o café ro­busta que correspondeu a 0,9%, atingindo o volume de 239,87 mil sacas de 60 kg.

Para o Cecafé, a despeito das quedas verificadas, os números das exportações deste ano estão de acordo com as previsões e análises dos exportadores e, dessa forma, no ano civil de 2017 o País deverá en­cerrar as vendas ao exterior até de­zembro com um volume total entre 30 milhões a 31 milhões de sacas.

Conforme ainda o relatório mensal novembro 2017, os cinco principais destinos importadores dos Cafés do Brasil, até novem­bro deste ano, foram os Estados Unidos, que segue na liderança do consumo do nosso café, com 19,9% de participação (5,5 milhões de sacas); Alemanha, segunda co­locação, com 17,5% (4,8 milhões de sacas); e, na sequência desse ranking, figuram a Itália com 9,5% (2,6 milhões de sacas), Japão com 6,7% (1,8 milhões) e Bélgica com 5,8% (1,5 milhões).

CAFEICULTURA SUSTENTÁVEL

Por fim, o Cecafé traz também no seu relatório de novembro um artigo intitulado “Cafeicultura Sus­tentável – Cecafé e Cetcaf: Juntos para uma cafeicultura cada vez mais sustentável”, no qual destaca que “A evolução da cafeicultura brasi­leira está diretamente relacionada aos trabalhos de pesquisas e ex­tensão, concentrados nas áreas de melhoramento genético, biotec­nologia, segurança alimentar, boas práticas e otimização do sistema produtivo, manejo integrado de pra­gas e doenças, cafeicultura irriga­da, zoneamento climático, colhei­ta e pós-colheita, aperfeiçoamento de processos e desenvolvimento de máquinas e equipamentos”.

E, também, que “durante o ano de 2017, o Cecafé apoiou o Cen­tro de Desenvolvimento Tecno­lógico do Café – Cetcaf, entidade não governamental, sem fins lu­crativos, que constitui, desde sua fundação um importante elo en­tre os diversos setores do agronegó­cio café, congregando esforços, ini­ciativas e atividades que têm dado ao setor uma nova dinâmica insti­tucional, com efetivos resultados práticos para todos.

O Cecafe ressalta que “a partir de 2018, a compilação das infor­mações dos Programas institucio­nais do Cecafé, como o Criança do Café na Escola, o Café Seguro, o Produtor Informado, bem como as ações já desenvolvidas individual­mente pelas empresas e organiza­ções associadas ao Cecafé e por parceiros, como o Cetcaf, servirá como direcionador para tomada de decisões, além de ser uma im­portante ferramenta de promoção comercial dos Cafés do Brasil”

 


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