Economia

Inflação anual da Argentina cai para 36,6%, menor índice desde 2020

DM Redação

Publicado em 13 de agosto de 2025 às 20:22 | Atualizado há 1 hora

estabilização econômica é peça-chave no plano do presidente Javier Milei
estabilização econômica é peça-chave no plano do presidente Javier Milei

A Argentina registrou inflação mensal de 1,9% em julho, conforme dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (13/08). O acumulado em 12 meses recuou para 36,6%, o patamar mais baixo desde dezembro de 2020. O resultado ficou alinhado com as projeções do mercado.

Pela primeira vez desde novembro de 2017, o país marca três meses consecutivos com inflação abaixo de 2%. O ministro da Economia, Luis Caputo, destacou a conquista em suas redes sociais. Em 2024, os preços já subiram 17,3% no acumulado.

Enquanto a Argentina lida com 36,6% em 12 meses, o Brasil registrou IPCA de 0,26% em julho e 5,23% no ano. A diferença evidencia os desafios distintos das economias sul-americanas.

Lazer (4,8%), transportes (2,8%) e restaurantes (2,8%) lideraram as altas em julho. O mês também viu o peso argentino despencar 12% ante o dólar, pior desempenho desde a desvalorização inicial do governo Milei.

O Fundo Monetário Internacional projeta inflação de 27% para 2024 na Argentina, queda drástica frente aos 117,8% de 2023. A estabilização econômica é peça-chave no plano do presidente Javier Milei, que herdou uma taxa anual de 211,4% ao assumir em dezembro passado.

Foto: Irina Dambrauskas/ Reuters

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