Economia

Paulo Guedes não descarta novo auxílio, mas não quer dar dinheiro para baile funk

Marta Delmondes

Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 19:49 | Atualizado há 4 anos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e técnicos da pasta disseram que ainda não está descartada uma possível volta do auxílio emergencial. Mas, para os economistas essa possibilidade é vista como uma das “últimas alternativas”, ao o que eles apontam como “amplo cardápio de medidas”. A informação é do portal Uol.

A avaliação que está sendo feita no momento julga como incoerente a recriação do auxílio emergencial– que custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos – tendo em vista que diferente do momento em que houve paralisação de atividades, fechamento de comércios e serviços, agora as cidades estão funcionando “normalmente”.

Segundo um auxilar de Guedes a medida foi tomada em meio a um cenário extremo. “A ajuda emergencial foi dada para os trabalhadores informais “não morrerem de fome enquanto estavam em casa”. Agora, na visão da Economia, “os taxistas estão nas ruas, as cidades estão movimentadas”.

“Tem até baile funk acontecendo. Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk.” Além disso, a justificativa para tentar postergar qualquer decisão sobre o assunto é de que ainda é preciso verificar se o aumento de casos de coronavírus no país é reflexo do “repique” causado pelas festas de fim de ano ou se realmente é um novo cenário de “segunda onda”.

Apesar disso, Guedes já admitiu que caso o país volte a ficar num patamar de mil mortes diárias, levando a novas medidas de restrição, ficará difícil não voltar com o benefício.


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