Polêmica do Protege surge com fundo extinto para atender empresários
Redação DM
Publicado em 26 de dezembro de 2019 às 22:45 | Atualizado há 7 meses

Goiás aumentou número de empregos e indústrias
Apesar da extinção do Fundo de Equilíbrio Fiscal do Tesouro Estadual (Funefte) – informa a Comissão de Investigação dos Incentivos Fiscais da Alego -, os empresários tiveram que arcar com a ampliação para até 15% da contribuição do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege). Foi esta a condição do então governador Marconi Perillo.
Em 2016, então, os empresários concordaram com a ampliação para até 15%. No início deste mês, todavia, o movimento empresarial passou a cobrar o fim do fundo, que estaria acordado para existir até 2020.
Parte dos protestos dos empresários requer o fim completo do fundo, que tem seus recursos utilizados em ações de interesse da coletividade. E não se aceita cogitar a volta do Funefte.
Para os empresários, a manutenção da contribuição do Protege em 15% aumentará a taxa de desemprego em Goiás. Existiria também – segundo os críticos – a tendência de que as empresas deixarão Goiás.
EMPRESÁRIOS
O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, é contra a extensão do Protege. Para ele, a “prorrogação é uma quebra do acordo feita com o setor produtivo para ajudar o governo do Estado”.
Ele diz que é impossível para as indústrias instaladas em Goiás absorverem o custo por mais tempo.

Para contrapor as críticas, o governo, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e sob a égide do Protege, diz que Goiás criou 37.502 vagas de trabalho com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2019, como saldo (diferença) entre contratações e demissões.
De acordo com o IBGE, em outubro deste ano, Goiás teria sido o Estado que apresentou o quarto maior crescimento da produção industrial do País.
“As fábricas instaladas aqui tiveram crescimento da sua produção industrial de 2,8% no período entre janeiro e outubro de 2019 no comparativo com o mesmo período de 2018, superando estados industrializados como São Paulo (0,4%), Rio de Janeiro (0,9%) e Minas Gerais (-4,6%)”, diz comunicado da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC).
O IBGE apontou nacionalmente que Goiás superou o incremento do setor industrial do Brasil, que apresentou retração (-1,1%). Conforme a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), de janeiro a novembro de 2019, foram abertas 22.124 novas empresas no Estado. Entre abertura e fechamento de unidades, o saldo seria positivo com 10.226 empresas, que seria um aumento de 35,28% em relação ao ano passado.

Nos debates da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos e Benefícios Fiscais não faltaram dados. Os incentivos saltaram de R$ 6,3 bilhões em 2016 para R$ 8 bilhões em 2018 – o que, segundo Aidar, já representa 1/3 de todo o orçamento do Estado.
Ao DM, Otávio Lage Filho, presidente da Adial, disse que existe falta de diálogo com os empresários, os responsáveis por gerar empregos, e defende os incentivos. O representante empresarial cobrou na edição impressa do DM ainda uma “direção” do governo.
Aos grandes empresários, Caiado garantiu manter incentivos, mas longe da situação que levou Goiás ao desequilíbrio das contas públicas. O gestor disse que herdou o governo com R$ 11 milhões na conta – valores insuficientes para colocar em funcionamento um simples hospital – e que apenas empresas corruptas é que sairiam de Goiás. “Empresas que trabalham e produzem podem ficar tranquilas no Estado. Goiás já é o Estado com maior percentual de incentivos fiscais, só perdendo para a Zona Franca de Manaus, com quem não competimos, de resto somos de longe o primeiro lugar”.

Goiás aumentou número de empregos e indústrias
Apesar da extinção do Fundo de Equilíbrio Fiscal do Tesouro Estadual (Funefte) – informa a Comissão de Investigação dos Incentivos Fiscais da Alego -, os empresários tiveram que arcar com a ampliação para até 15% da contribuição do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege). Foi esta a condição do então governador Marconi Perillo.
Em 2016, então, os empresários concordaram com a ampliação para até 15%. No início deste mês, todavia, o movimento empresarial passou a cobrar o fim do fundo, que estaria acordado para existir até 2020.
Parte dos protestos dos empresários requer o fim completo do fundo, que tem seus recursos utilizados em ações de interesse da coletividade. E não se aceita cogitar a volta do Funefte.
Para os empresários, a manutenção da contribuição do Protege em 15% aumentará a taxa de desemprego em Goiás. Existiria também – segundo os críticos – a tendência de que as empresas deixarão Goiás.
EMPRESÁRIOS
O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, é contra a extensão do Protege. Para ele, a “prorrogação é uma quebra do acordo feita com o setor produtivo para ajudar o governo do Estado”.
Ele diz que é impossível para as indústrias instaladas em Goiás absorverem o custo por mais tempo.

Para contrapor as críticas, o governo, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e sob a égide do Protege, diz que Goiás criou 37.502 vagas de trabalho com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2019, como saldo (diferença) entre contratações e demissões.
De acordo com o IBGE, em outubro deste ano, Goiás teria sido o Estado que apresentou o quarto maior crescimento da produção industrial do País.
“As fábricas instaladas aqui tiveram crescimento da sua produção industrial de 2,8% no período entre janeiro e outubro de 2019 no comparativo com o mesmo período de 2018, superando estados industrializados como São Paulo (0,4%), Rio de Janeiro (0,9%) e Minas Gerais (-4,6%)”, diz comunicado da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC).
O IBGE apontou nacionalmente que Goiás superou o incremento do setor industrial do Brasil, que apresentou retração (-1,1%). Conforme a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), de janeiro a novembro de 2019, foram abertas 22.124 novas empresas no Estado. Entre abertura e fechamento de unidades, o saldo seria positivo com 10.226 empresas, que seria um aumento de 35,28% em relação ao ano passado.


Nos debates da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos e Benefícios Fiscais não faltaram dados. Os incentivos saltaram de R$ 6,3 bilhões em 2016 para R$ 8 bilhões em 2018 – o que, segundo Aidar, já representa 1/3 de todo o orçamento do Estado.
Ao DM, Otávio Lage Filho, presidente da Adial, disse que existe falta de diálogo com os empresários, os responsáveis por gerar empregos, e defende os incentivos. O representante empresarial cobrou na edição impressa do DM ainda uma “direção” do governo.
Aos grandes empresários, Caiado garantiu manter incentivos, mas longe da situação que levou Goiás ao desequilíbrio das contas públicas. O gestor disse que herdou o governo com R$ 11 milhões na conta – valores insuficientes para colocar em funcionamento um simples hospital – e que apenas empresas corruptas é que sairiam de Goiás. “Empresas que trabalham e produzem podem ficar tranquilas no Estado. Goiás já é o Estado com maior percentual de incentivos fiscais, só perdendo para a Zona Franca de Manaus, com quem não competimos, de resto somos de longe o primeiro lugar”.

Goiás aumentou número de empregos e indústrias
Apesar da extinção do Fundo de Equilíbrio Fiscal do Tesouro Estadual (Funefte) – informa a Comissão de Investigação dos Incentivos Fiscais da Alego -, os empresários tiveram que arcar com a ampliação para até 15% da contribuição do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege). Foi esta a condição do então governador Marconi Perillo.
Em 2016, então, os empresários concordaram com a ampliação para até 15%. No início deste mês, todavia, o movimento empresarial passou a cobrar o fim do fundo, que estaria acordado para existir até 2020.
Parte dos protestos dos empresários requer o fim completo do fundo, que tem seus recursos utilizados em ações de interesse da coletividade. E não se aceita cogitar a volta do Funefte.
Para os empresários, a manutenção da contribuição do Protege em 15% aumentará a taxa de desemprego em Goiás. Existiria também – segundo os críticos – a tendência de que as empresas deixarão Goiás.
EMPRESÁRIOS
O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, é contra a extensão do Protege. Para ele, a “prorrogação é uma quebra do acordo feita com o setor produtivo para ajudar o governo do Estado”.
Ele diz que é impossível para as indústrias instaladas em Goiás absorverem o custo por mais tempo.

Para contrapor as críticas, o governo, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e sob a égide do Protege, diz que Goiás criou 37.502 vagas de trabalho com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2019, como saldo (diferença) entre contratações e demissões.
De acordo com o IBGE, em outubro deste ano, Goiás teria sido o Estado que apresentou o quarto maior crescimento da produção industrial do País.
“As fábricas instaladas aqui tiveram crescimento da sua produção industrial de 2,8% no período entre janeiro e outubro de 2019 no comparativo com o mesmo período de 2018, superando estados industrializados como São Paulo (0,4%), Rio de Janeiro (0,9%) e Minas Gerais (-4,6%)”, diz comunicado da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC).
O IBGE apontou nacionalmente que Goiás superou o incremento do setor industrial do Brasil, que apresentou retração (-1,1%). Conforme a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), de janeiro a novembro de 2019, foram abertas 22.124 novas empresas no Estado. Entre abertura e fechamento de unidades, o saldo seria positivo com 10.226 empresas, que seria um aumento de 35,28% em relação ao ano passado.
A Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) voltou a usar uma capa preta em sua revista informativa em sentido de luto para descrever a política fiscal de Goiás. Dessa vez, o título é “Luto: empregos e expansão industrial sob risco em Goiás”.
Não é nova a estratégia. Em 2016, a revista também foi pintada de preto para denunciar uma proposta do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), quando tentou obter de volta pequena parcela dos recursos investidos nos incentivos fiscais das grandes indústrias. Na época, o ex-gestor criou o Fundo de Equilíbrio Fiscal do Tesouro Estadual (Funefte) como tentativa para retornar aos cofres públicos parte do dinheiro injetado no setor industrial por meio de incentivos fiscais. Contribuição mensal de 10% dos incentivos fiscais captados por empresários junto ao Estado, o fundo em questão valeria por três anos.
O setor produtivo se uniu contra sua proposta. E o fundo foi extinto pouco tempo depois.
A queda de braço simboliza que é antiga a tentativa de governo conseguir reduzir os incentivos, que aumentaram em bilhões nos últimos anos.
“O estado não pode ficar dando privilégios apenas para os grandes. Tem que dividir o bolo”, diz o deputado estadual Humberto Aidar (MDB), que passou 2019 em busca de um equilíbrio dos benefícios fiscais.
Ele diz que os empresários conseguiram ampliar os incentivos fiscais nos últimos anos, o que inviabiliza as contas do Estado.


Nos debates da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos e Benefícios Fiscais não faltaram dados. Os incentivos saltaram de R$ 6,3 bilhões em 2016 para R$ 8 bilhões em 2018 – o que, segundo Aidar, já representa 1/3 de todo o orçamento do Estado.
Ao DM, Otávio Lage Filho, presidente da Adial, disse que existe falta de diálogo com os empresários, os responsáveis por gerar empregos, e defende os incentivos. O representante empresarial cobrou na edição impressa do DM ainda uma “direção” do governo.
Aos grandes empresários, Caiado garantiu manter incentivos, mas longe da situação que levou Goiás ao desequilíbrio das contas públicas. O gestor disse que herdou o governo com R$ 11 milhões na conta – valores insuficientes para colocar em funcionamento um simples hospital – e que apenas empresas corruptas é que sairiam de Goiás. “Empresas que trabalham e produzem podem ficar tranquilas no Estado. Goiás já é o Estado com maior percentual de incentivos fiscais, só perdendo para a Zona Franca de Manaus, com quem não competimos, de resto somos de longe o primeiro lugar”.

Goiás aumentou número de empregos e indústrias
Apesar da extinção do Fundo de Equilíbrio Fiscal do Tesouro Estadual (Funefte) – informa a Comissão de Investigação dos Incentivos Fiscais da Alego -, os empresários tiveram que arcar com a ampliação para até 15% da contribuição do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege). Foi esta a condição do então governador Marconi Perillo.
Em 2016, então, os empresários concordaram com a ampliação para até 15%. No início deste mês, todavia, o movimento empresarial passou a cobrar o fim do fundo, que estaria acordado para existir até 2020.
Parte dos protestos dos empresários requer o fim completo do fundo, que tem seus recursos utilizados em ações de interesse da coletividade. E não se aceita cogitar a volta do Funefte.
Para os empresários, a manutenção da contribuição do Protege em 15% aumentará a taxa de desemprego em Goiás. Existiria também – segundo os críticos – a tendência de que as empresas deixarão Goiás.
EMPRESÁRIOS
O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, é contra a extensão do Protege. Para ele, a “prorrogação é uma quebra do acordo feita com o setor produtivo para ajudar o governo do Estado”.
Ele diz que é impossível para as indústrias instaladas em Goiás absorverem o custo por mais tempo.

Para contrapor as críticas, o governo, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e sob a égide do Protege, diz que Goiás criou 37.502 vagas de trabalho com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2019, como saldo (diferença) entre contratações e demissões.
De acordo com o IBGE, em outubro deste ano, Goiás teria sido o Estado que apresentou o quarto maior crescimento da produção industrial do País.
“As fábricas instaladas aqui tiveram crescimento da sua produção industrial de 2,8% no período entre janeiro e outubro de 2019 no comparativo com o mesmo período de 2018, superando estados industrializados como São Paulo (0,4%), Rio de Janeiro (0,9%) e Minas Gerais (-4,6%)”, diz comunicado da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC).
O IBGE apontou nacionalmente que Goiás superou o incremento do setor industrial do Brasil, que apresentou retração (-1,1%). Conforme a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), de janeiro a novembro de 2019, foram abertas 22.124 novas empresas no Estado. Entre abertura e fechamento de unidades, o saldo seria positivo com 10.226 empresas, que seria um aumento de 35,28% em relação ao ano passado.