Economia

Produção industrial goiana recua 3,2%

Diário da Manhã

Publicado em 11 de junho de 2015 às 03:08 | Atualizado há 10 anos

A produção industrial goiana recuou 3,2% em abril deste ano em relação a Abril/2014, na série com ajustes sazonais. A avaliação é da Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações (SDI-Go), vinculada ao IBGE. No Brasil, houve queda de 7,6% na mesma base de comparação, puxada pelo recuo da produção industrial em 13 dos 15 locais pesquisados, acompanhando o movimento de queda na produção. Em relação ao mês de março/2015, a produção industrial do Estado apresentou queda (-2,1%) maior que a registrada pela produção nacional (-1,2%).

A fonte observa que o setor industrial goiano recuou 3,2% no índice mensal de abril de 2015, com cinco das nove atividades investigadas apontando redução na produção. Os impactos negativos mais relevantes sobre o total na indústria foram observados nos setores de outros produtos químicos (-30,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-24,1%) e de produtos de metal (-15,1%), pressionados, especialmente, pela menor produção de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), de medicamentos e de latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas e esquadrias de ferro e aço, respectivamente.

Em sentido oposto, observa o IBGE, os setores de produtos alimentícios (1,5%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%), de indústrias extrativas (6,2%) e de metalurgia (7,8%) assinalaram os impactos positivos sobre a média da indústria, impulsionados, em grande medida, pela maior fabricação de óleo de soja em bruto, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, molhos de tomates preparados e carnes e miudezas de aves congeladas; de álcool etílico e biodiesel; de minérios de cobre em bruto ou beneficiados; e de ferronióbio e ouro, respectivamente.

No índice acumulado do primeiro quadrimestre do ano, o setor industrial goiano assinalou redução de 1,1% frente a igual período do ano anterior, com a maior parte das atividades investigadas mostrando queda na produção. O principal impacto negativo sobre o total da indústria foi observado no setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-28,5%), pressionado, especialmente, pela menor fabricação de medicamentos.

As demais pressões negativas vieram de outros produtos químicos (-21,9%), de produtos de metal (-22,9%), influenciados, sobretudo, pela queda na produção de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e com fósforo e potássio, no primeiro ramo; de latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro e aço e estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, no segundo.

Por outro lado, as atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (27,9%), de produtos alimentícios (2,6%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,5%) exerceram as contribuições positivas mais relevantes sobre o total da indústria, impulsionadas, especialmente, pela maior produção de biodiesel e álcool etílico; de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto; e de automóveis e veículos para o transporte de mercadorias, respectivamente.

 

 

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