Sindiposto diz que não se pronunciará sobre o indiciamento de associados
Redação DM
Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 20:00 | Atualizado há 8 mesesQuase quatro meses após o início das investigações, 91 proprietários de postos de combustíveis foram indiciados depois das denúncias de crime de cartelização de preços dos postos de combustíveis da capital. Procurados pelo Diário da Manhã para se pronunciarem sobre os envolvidos no processo, a assessoria do Sindiposto (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo) diz que não há nada que se deva pronunciar sobre o indiciamento de associados.
Alinhamento de preços
O reajuste de preços com aumentos de cerca de 20% da gasolina e quase 50% do etanol por parte dos postos no mês de Julho fez com que a justiça determinasse a diminuição de preços para os valores cobrados anteriormente aos arranjos de 99 dos 341 postos de combustíveis.
Contudo, no mês seguinte, por liberação da justiça, os donos ficaram autorizados a aumentar os preços novamente, respeitando a independência de estabelecimentos concorrentes; ainda assim, depois de um novo aumento no mês de Agosto era notório que os preços eram menores que os antes estipulados.
Segundo o gerente de pesquisa da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor em Goiás (Procon-GO), Gladison Tomas, as diferenças de taxas de cobradas comprovaram os abusos dos reajustes de preços feitos no dia 23 de Julho.
Quase quatro meses após a apresentação dos resultados de denúncias feitas por crime de cartelização de preços dos postos de combustíveis da capital, 91 proprietários de postos de combustíveis foram indiciados. O inquérito possui 15 volumes que serão encaminhados ao Poder Judiciário.