Vendas no comércio caem em agosto
Redação DM
Publicado em 7 de outubro de 2021 às 12:32 | Atualizado há 4 anos
O volume de vendas do comércio varejista goiano apresentou recuo de 4,2% em agosto último quando comparado com julho de 2021, na série com ajuste sazonal, retomando a queda após crescimento observada em julho (4,1%). Em nível nacional, observou-se diminuição de 3,1%, na mesma base de comparação. Quando comparados agosto de 2021 e agosto de 2020, observou-se um recuo de 5,4% no volume de vendas do comércio varejista goiano. Os dados foram apresentados ontem pelo IBGE.
Esse resultado encolhe o crescimento acumulado para 3,2% no ano e para 2,0% nos últimos 12 meses. Já em nível nacional, o volume de vendas do varejo apresentou crescimento de 5,1% e 5,0%, respectivamente, na mesma base de comparação.
No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção), o volume de vendas caiu 3,2% em agosto de 2021, quando comparado com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, observa-se aumento de 7,6%, sendo o sétimo mês consecutivo que registrou acréscimo. Assim, o setor já acumula um crescimento de 14,1% em 2021.
Em nível nacional, o volume de vendas do varejo ampliado diminuiu 2,5%, na mesma base de comparação. Comparado com agosto de 2020, o volume de vendas nacional manteve-se estável (0,0%), mas acumulando no ano alta de 9,8%.
Supermercados, móveis e eletrodomésticos
A queda no volume de vendas do varejo goiano de 5,4% na comparação entre agosto de 2021 e de 2020 pode ser explicada, pois, quatro das oito atividades pesquisadas tiveram recuo significativo na mesma base de comparação.
O setor que apresentou a maior diminuição foi o de Móveis e eletrodomésticos (-26,5%), registrando o quarto mês consecutivo de queda e maior queda desde abril de 2020 (-31,9%), além de acumular no ano variação de -0,8%.
Outra atividade que teve variação significativa para o resultado do mês foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,0%), menor recuo desde novembro de 2020, porém apresentando queda desde agosto de 2020 e acumula no ano uma retração de 10,2%.
As atividades que apresentaram maior crescimento em agosto de 2021 foram as de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (23,9%), a de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (19,5%), e a de Tecidos, vestuário e calçados (15,2%). A primeira vem acumulando em 2021 um crescimento de 30,1% e taxas positivas há 14 meses, desde julho de 2020. Já a segunda acumulou no ano de 2021 um crescimento de 28,9%, sendo o nono mês consecutivo de aumento. A terceira apresenta o quinto aumento consecutivo, e ainda acumula no ano um crescimento de 42,2%.
Comércio de veículos, motos e peças cresce pelo sétimo mês consecutivo e acumula aumento de 39,0% nas vendas em 2021. Para o resultado positivo no varejo ampliado, observou-se que a atividade de Veículos e motos, partes e peças foi a que teve maior avanço (40,2%), sétimo crescimento consecutivo, acumulando alta de 39,0%.