Economia

Vice de Trump pressiona União Europeia a reduzir tarifas e barreiras regulatórias

DM Redação

Publicado em 7 de maio de 2025 às 22:10 | Atualizado há 19 horas

O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, disse nesta quarta-feira (7) que as discussões entre seu país e a Europa estão em andamento e que Washington está pressionando a UE (União Europeia) a reduzir tarifas e barreiras regulatórias para melhorar a relação comercial entre o bloco e o país.
Durante o evento da Conferência de Segurança de Munique, em Washington, Vance também elogiou os movimentos da Europa para expandir suas próprias defesas, mas disse que os fabricantes de armas dos EUA deveriam ter a oportunidade de participar mais plenamente desse processo.
A Comissão Europeia, por sua vez, anunciou que detalhará as próximas contramedidas às tarifas dos EUA nesta quinta-feira (8) caso as negociações com Washington fracassem, disse o Comissário Europeu de Comércio, Maros Sefcovic, nesta quarta.
“Amanhã anunciaremos os próximos passos preparatórios, tanto na área de possíveis medidas de reequilíbrio quanto nas áreas importantes para as discussões futuras”, disse Sefcovic em uma coletiva de imprensa em Singapura, após a assinatura de um acordo de comércio digital.
Na última semana, Sefcovic afirmou que a Europa poderia ofertar 50 bilhões de euros (R$ 326 milhões) a Trump para resolvar a disputa comercial entre o bloco e os americanos.
Ele, entretanto, sugeriu em entrevista ao Financial Times que o bloco não aceitaria que Washington mantivesse tarifas de 10% sobre seus produtos como uma resolução justa para as negociações comerciais.
Os EUA e a UE fizeram progressos através de múltiplas rodadas de negociações presenciais e por telefone desde que o presidente Donald Trump impôs, e depois suspendeu, tarifas de 20% sobre o bloco, disse Sefcovic. Ele acrescentou que sua ambição ainda era fechar um acordo equilibrado e justo com a Casa Branca.
Sefcovic disse que o principal argumento que estava apresentando ao representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, e ao secretário de comércio, Howard Lutnick, era levar em conta as exportações de serviços americanos para a UE, o que reduziria o déficit comercial geral com a Europa para apenas cerca de 50 bilhões de euros (R$ 325 bilhões de reais).

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