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Após dois anos de paralisação por conta da pandemia, os alunos da rede municipal de ensino de Santo Antônio do Descoberto, agora estão a dois meses enfrentando a falta de acesso à educação regular devido a paralisação dos servidores da educação.
Anteriormente, o município enfrentava problemas com a folha de pagamento dos servidores, que consumia cerca 87% dos recursos do município somente para pagamento de folha, o que impedia o investimento em infraestrutura, saúde e educação, com a atual gestão, foi alcançada a marca recorde de 54% da lei de responsabilidade, possibilitando assim o investimento de mais de 20 milhões de reais na educação, nos últimos dois anos. Hoje, esse cenário de inflexibilidade do sindicato, ameaça retroceder anos de trabalho, causando prejuízos e uma perda irrecuperável na educação infantil.
Os profissionais da educação estão exigindo um aumento de 12% no salário.
Em contraproposta, o Prefeito de Santo Antônio do Descoberto Aleandro Caldato apresentou uma proposta de aumento salarial baseada nas condições atuais do município de 10,9%, ou seja, apenas 1,1% a menos do que o requerido pela categoria. Mesmo que menos de um ano atrás já tenha sido concedido o aumento de 8% para os professores e 11% para os servidores do administrativo, serviços gerais e merenda, com o pagamento de valores retroativos de fevereiro a outubro de 2022. Mas o sindicato recusou a proposta e se manteve intransigente em relação às negociações. Diante dessa questão, é inevitável refletir se esses valores exigidos, não estão além das possibilidades financeiras do município.
A necessidade de um acordo que atenda tanto às demandas dos professores quanto à capacidade financeira do município é crucial para garantir a continuidade e a qualidade da educação. É preciso considerar as limitações orçamentárias e encontrar um equilíbrio que não prejudique a formação e o futuro dessas crianças que novamente estão fora da sala de aula.
Em entrevista exclusiva ao Diário da Manhã, o Prefeito Aleandro Caldato esclareceu que continua trabalhando para entrar em um consenso com todas as partes para atender as demandas desses servidores, consequentemente cessando o prejuízo a educação e ao ensino das crianças do município que essas greves vêm causando.
Torcemos que ambas as partes possam se reunir novamente e que consigam entrar em um acordo para que nossas crianças não precisem ficar mais tempo fora da sala de aula.
