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Em vídeo, Gusttavo Lima esclarece polêmica sobre desarmamento

O cantor Gustavo Lima enviou vídeos ao programa da Rede Globo, Fantástico, esclarecendo a polêmica sobre a crítica que fez ao estatuto do desarmamento. As declarações foram ao ar no domingo (25/02), quatro dias depois da publicação em seu perfil no Instagram em que defende o uso de armas e que mostrou seu apoio ao pré-candidato à presidência, Jair Bolsonaro.

Na última segunda-feira (26/02), o artista também postou nas redes sociais as gravações enviadas ao programa. Na ocasião, ele iria cantar as músicas Apelido Carinhoso e Homem de Família, assim como bater um papo breve com a apresentadora Poliana Abritta. Devido à repercussão da publicação, o foco acabou em torno da polêmica.

“Essa entrevista e o musical com Gusttavo Lima foram gravados semana passada antes de uma postagem controversa do ator na internet. Na última quinta-feira, Gusttavo publicou um vídeo em que aparece num estande de tiro nos Estados Unidos disparando um fuzil de alta potência. No mesmo post, Gusttavo diz que hoje em dia no Brasil só ‘cidadãos de bem’ estão desarmados e pede a revogação do estatuto do desarmamento. O texto teve enorme repercussão e vem dividindo opiniões nas redes sociais. Muita gente criticou o cantor. Outros apoiaram. Nós procuramos Gusttavo Lima para saber como ele está reagindo à polêmica”, contextualizou a apresentadora.

Logo em seguida, os vídeos do cantor foram exibidos. “Então, eu sou a favor sim do porte de arma, para pessoas coerentes, para pessoas sem passagens, antecedentes criminais. Para pessoas que querem cuidar de suas famílias, que querem cuidar de seus bens maiores”.

No Instagram, ele também postou outras duas gravações e escreveu na legenda: “Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo… (Opinião) Você pode até não concordar, mas respeitar sim.”

“Há uns 40 dias, em plena luz do dia, em plena segunda-feira – já dizia o ditado, segunda-feira é sempre complicado – um bandido chegou, bateu no vidro do meu carro, apontou uma arma pra mim a cerca de um palmo da minha cabeça. ‘Me passa seu celular, me passa seu relógio, desliga o carro e não olha para mim’. Foi a pior sensação que eu poderia ter na minha vida. Essa sensação de impotência. Só quem já passou por isso sabe o que eu tô falando. Aí eu fico imaginando, eu tô sempre rodeado de pessoas e, mesmo assim, me assaltaram. Imagina o trabalhador que volta tarde da noite para casa, que corre o risco de não voltar para sua família, qual a tranquilidade que qualquer outra pessoa tem quando sai para trabalhar, querendo voltar para as suas famílias”, contou no primeiro.

No segundo disse: “Olha, na minha opinião, as pessoas deveriam ter pelo menos o direito de se defender, já que nosso governo não faz isso. Tudo feito com seriedade, tem que ter critério sim, tem que ter cuidado sim, psicólogo, e todo um processo. Não simplesmente preencher um formulário pelo computador e ter direito ao porte de arma. Tem uma grande diferença entre porte de arma e posse de arma, entendeu? Que as nossas famílias tenham o direito de se proteger, já que estamos tão ameaçados e tão jogados”, finalizou.

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