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A Assembleia Legislativa de Goiás realizou audiência pública para introduzir na agenda política, em Goiás, o Dia Internacional e Estadual de Combate à Homofobia. A sessão foi organizada pela deputada estadual Isaura Lemos [PCdoB]. Assim como pela vereadora, em Goiânia Tatiana Lemos [PCdoB]. Assim como por Willian Panda, comunista, vereador e membro da Mesa Diretora da Casa de Leis do município de Aparecida de Goiânia.
O fórum contou com as participações especiais de Chyntia Barcellos, da Comissão de Conselho Sexual e Gênero da OAB, seção de Goiás; da gerente de Diversidade Sexual da Secretaria Cidadã do Estado de Goiás, Maria Rita Medeiros; da presidente do Conselho Estadual da Mulher, Ana Rita Castro; da presidente da Câmara Técnica LGBT de Goiás, Beth Fernandes, e do assessor de Políticas Públicas LGBTs da Prefeitura de Goiânia, Victor Hipólito.
Tatiana Lemos aponta o papel do Estado como instrumento para garantir o direito à diversidade sexual. Mais: a ‘band leader’ da foice e do martelo afirma que o Estado Brasileiro tem que desenvolver políticas públicas inclusivas, não homofóbicas, distantes do racismo, da misoginia e do sexismo. Nas áreas classificadas como estratégicas de saúde e educação para que a pessoa não comece a ser intimidada e rejeitada desde a infância, explica a dirigente.
- A cada 19 horas uma pessoa LGBT é assassinada, violentada ou se suicida em função do preconceito.
Ana Rita Castro, presidente do Conselho Estadual da Mulher, observa que não pode haver conivência com uma sociedade que tenta tirar a humanidade das pessoas, estimulando a violência e o ódio. A organizadora do evento, Isaura Lemos, entregou entregar mais de 70 certificados do Prêmio Orgulho LGBT. A luta pela causa é continua e é uma obrigação do Poder Público. Um Grupo de Trabalho foi criado para denunciar os crimes contra LGBTs.
