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Dia Mundial do Rock promete shows energizantes mesmo a distância

Dia 13 de julho é celebrado o "rock", um dos estilos musicais mais famosos da história, que surgiu na virada da década de 1940 para a de 1950. O fenômeno começou com a misturou elementos do rhythm and blues, jazz e country and western, estilos muito populares nos Estados Unidos na época. No Brasil, o estilo também fez muito sucesso e popularizou-se.

Para comemorar a data, o teatro SESI de Goiânia irá transmitir o Show da Banda União Clandestina, conhecida no cenário do rock goiano. A atração dessa terça-feira (13) começa às 20h. O show de pré-lançamento do EP “Produto Bom” terá canções inéditas, além de músicas conhecidas pelo público. A transmissão será feita pelo canal do Teatro SESI no YouTube (www.youtube.com/teatrosesigo) e terá tradução para Libras. A apresentação promete ser enérgica e com a postura e atitude que o rock n’ roll cobra.

“Estamos orgulhosos e ansiosos, já que é um show inédito. Esse dia internacional do rock é especial para nós, requer muita responsabilidade. Ficamos felizes em poder representar as bandas de rock goianas nesse dia, gostamos muito da ideia de fazer parte da quebra dos padrões, tendo em vista o ambiente teatral e o rock (pesado), estamos certos de que será um grande show”, afirmou o guitarrista Murilo Matos.

No Dia Mundial do Rock, a banda pretende passar uma mensagem de atitude, respeito e resistência à plateia virtual. Além de tirarem o conceito de que roqueiros são pessoas marginalizadas, que vão contra o convencional, pela forma que agem e se vestem. “Não vão calar a nossa voz”, "O rock para nós é como um vício, algo necessário e que aquece nossa alma e corações” - diz Murilo.

Para o fã de Rock e artista visual, Heitor Vilela, "O rock é um gênero musical extremamente diverso e ramificado". Ele que coleciona desde os 14 anos, já tem tem cerca de 500 discos. Os favoritos deles são: Os grupos de psicodelia brasileira e gringa. Casa das Máquinas, Perfume Azul do Sol, Mutantes, Arnaldo Baptista carreira solo, além de Pink Floyd, Beatles e Jefferson Airplane. "Sempre estou trocando, vendendo ou comprando novos para atualizar a coleção", ressaltou.

Heitor segura um disco de vinil nas mãos e faz pose para a foto.
Heitor Vilela / Foto (arquivo pessoal)

Ele ainda afirma que o rock em si não é tão importante, e que o mais importante é cultural ou contra cultural dos comportamentos e posturas, que vem mudando desde o século 60. Além disso, para ele, escutar disco de vinil "é uma degustação sonora".

"A música analógica é uma experiência completa. Você escolhe o álbum e vai consumir o lado A e o lado B inteiro, faixa a faixa, na forma que o artista ou a produtora imaginou ser executado. Enquanto isso pode contemplar a arte na capa e contracapa e ver as informações técnicas.

Rodolfo Campos, que é psiquiatra, gosta tanto do estilo musical, que decidiu ter a sua própria banda. Para ele a influência do ambiente familiar, vindo do pai e do irmão mais velho, fez com que ele se interessasse desde cedo. "Eu naturalmente também me familiarizei". Para ele o Rock é liberdade.

"Sempre vemos cada pessoa se expressando de sua forma. É a valorização da individualidade, mesmo num contexto coletivo".

Sobre ter a própria banda ele afirma: "Tem algo além disso que não dá pra descrever em palavras, que simplesmente você sente que tem que fazer. Com a banda é assim".

Na foto está três homens que fazem parte da banda  Underdog Pack.
Banda Underdog Pack. Foto (arquivo pessoal)

Terça no Teatro

O show que vai acontecer terça, faz parte do programa permanente do Teatro SESI, “Terça no Teatro” - o braço cultural da Federação das Indústrias do Estado de Goiás – FIEG, na realização de apresentações de dança, teatro e música, todas as terça-feira até o final do ano.

Essa temporada 2021 é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Além disso, em parceria com a FIEG+Solidária, são arrecadados alimentos para artistas e trabalhadores da cultura que enfrentam dificuldades, neste período de pandemia. Para fazer uma contribuição de alimentos não perecíveis, é preciso entregar na sede do Teatro SESI, no setor Santa Genoveva de Goiânia.

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