30 de dezembro na História
Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2017 às 00:46 | Atualizado há 4 meses
EVENTOS HISTÓRICOS:
1460 – Guerra das Rosas: Batalha de Wakefield: Grande vitória dos Lencastre (ou Lancaster em inglês) de Margarida de Anjou; Ricardo de York é executado por traição ao rei; o seu filho Eduardo sucede-lhe como Duque de York
1853 – Acordada a Compra Gadsden entre os Estados Unidos e o México
1916 – Grigori Rasputin é assassinado a mando da família imperial russa, para pôr fim à sua influência sobre a czarina Alexandra. – De acordo com Pavel Milyukov, em Maio de 1914 Rasputin tinha se tornado um fator influente na política russa. Em 27 Junho de 1914 Rasputin chegou da capital em Pokrovskoye por volta das 15:00 do domingo. Em 12 Julho de 1914, Rasputin saiu da casa, em resposta a um telegrama que tinha recebido. Voltando à sua casa, de repente, foi atacado por Khionia Guseva. Esta mulher, que tinha o rosto escondido com um lenço preto, aproximou-se dele e tirou um punhal, esfaqueando-o no estômago, logo acima do umbigo. Rasputin afirmou que ele correu pela rua com as mãos sobre a barriga. Guseva alegou que ela o perseguiu, mas Rasputin pegou uma vara do chão e a atacou. Coberto de sangue, Rasputin foi levado para sua casa e pouco antes da meia-noite chegou um médico da aldeia vizinha que o operou à luz de velas. Rasputin foi transportado por barco, um barco a vapor, na quinta-feira para Tyumen, acompanhado de sua esposa e filha. O czar enviou o seu próprio médico e depois de uma laparotomia e mais de seis semanas no hospital, onde ele teve que andar com um vestido, incapaz de usar roupas comuns, Rasputin se recuperou. Em 17 de Agosto 1914, deixou o hospital; em meados de Setembro, estava de volta em Petrogrado. Sua filha, Maria, registrou que Rasputin acreditava que Iliodor e Vladimir Dzhunkovsky haviam organizado o ataque, além de ter apresentado uma personalidade diferente e começado a beber. Após o ataque, Iliodor, vestido de mulher, fugiu com a ajuda de Maxim Gorki todo o caminho em torno do Golfo de Bótnia para Oslo. Guseva, uma mulher fanática religiosa, tinha sido a sua partidária em anos anteriores, “negou a participação de Iliodor, declarando que ela tentou matar Rasputin porque ele estava espalhando tentação entre os inocentes “. Em 12 de Outubro 1914, o pesquisador declarou que Iliodor era culpado de incitar o assassinato, mas o procurador local decidiu suspender qualquer ação contra ele por motivos não divulgados. Guseva foi trancada em um hospício em Tomsk e um julgamento foi evitado. A maioria dos inimigos de Rasputin tinha até agora desaparecido. Stolypin foi morto, Kokovtsov tinha caído do poder, Theofan foi exilado, Hermogen [ilegalmente] banido e Iliodor ficou na clandestinidade. A Primeira Guerra Mundial trouxe novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo e pelos nobres, que o acusaram de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapou às várias tentativas de aniquilamento, mas acabou por ser vítima de uma trama de parlamentares e aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais, Yussupov. Rasputin também foi conhecido pela sua suposta e curiosa morte: primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica fê-lo expelir todo o veneno. Em 1916, o monge russo Rasputin teria sofrido uma segunda tentativa de envenenamento por cianeto de potássio durante um banquete, quando o príncipe Yussupov e seus amigos lhe ofereceram um pudim contendo cianeto suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha ingerido grande quantidade da substância, não morrera. Por esse motivo, e pelo fato de serem atribuídos poderes satânicos ao monge, criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o fato. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinados com o cianeto, formam uma substância praticamente sem toxicidade, denominada cianidrina. Posteriormente, Rasputin teria sido fuzilado, sendo atingido por um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e somente quando foi agredido e atirado inconsciente no rio Neva, faleceu, não pelos ferimentos, nem por afogamento, mas por hipotermia. Existe um relato de que, após o seu corpo ter sido recuperado, foi encontrada água nos pulmões, dando apoio à ideia de que ele ainda estava vivo quando jogado no rio, parcialmente congelado.
1922 – O Conselho dos Sovietes cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
1927 – Abre a primeira linha de metrô japonesa, em Tóquio
1944 – O estado de Washington registra sua temperatura mais baixa: -44 °C
1947 – Sob pressão dos comunistas, Miguel I da Romênia abdica
1968– Golpemilitarde1964: divulgada uma lista de políticos cassados
1972 – Guerra do Vietnã: os Estados Unidos suspendem os pesados bombardeios ao Vietnã do Norte
1973 – O Vaticano e Israel estabelecem relações diplomáticas.
1998 – Criação do Vale do Aço
2000 – Sonda Cassini-Huygens faz a maior aproximação ao planeta Júpiter
2004 – Incêndio na Discoteca República Cromagnon em Buenos Aires mata 194 pessoas e deixa mais de 950 feridos
2011 – Samoa e Tokelau saltam o dia 30 de dezembro e passam para o lado ocidental da Linha Internacional de Data – A Linha Internacional de Data (LID), também chamada de Linha Internacional de Mudança de Data ou apenas Linha de Data, é uma linha imaginária na superfície terrestre que implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la. Ao cruzar a linha de oeste (direção do pôr-do-sol) para leste (direção da nascente) atrasa-se um dia e, ao passar de leste para oeste adianta-se um dia no calendário. A primeira observação relacionada à LID ocorreu na expedição realizada por Fernão de Magalhães (1519- 1522), a primeira a circum-navegar o planeta. Os marinheiros sobreviventes, no retorno a Espanha, tinham a certeza de qual era o dia da semana, como confirmado por vários registros de navegação. Entretanto, os que estavam em terra insistiam que o dia era diferente. Embora possamos hoje entender o que ocorreu, o fenômeno causou grande surpresa na época, que fez com que fosse enviada uma delegação especial ao Vaticano para contar ao Papa a odisseia temporal ocorrida. O Papa Adriano VI achava que, assim, era possível voltar no tempo e até chegou a sondar a proibição da Linha de Data, mas no fim compreendeu tudo e aceitou a “regra”.
NASCIMENTOS:
39 – Tito, imperador romano (m. 81).
1746 – François-André Vincent, pintor francês (m. 1816).
1853 – André Messager, compositor francês (m. 1929).
1865 – Rudyard Kipling, escritor britânico (m. 1936).
1898 – Luís da Câmara Cascudo, escritor e folclorista brasileiro (m. 1986). – foi um historiador, antropólogo, advogado e jornalista brasileiro. Câmara Cascudo passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome. Pesquisador das manifestações culturais brasileiras, deixou uma extensa obra, inclusive o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952). Entre seus muitos títulos destacam-se: Alma patrícia (1921), obra de estreia, e Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971), foram editadas postumamente. Cascudo quase chegou a ser demitido de sua posição como professor por estudar figuras folclóricas como o lobisomem. Começou o trabalhou como jornalista aos 19 anos em “A Imprensa”, de propriedade de seu pai, e depois passou pelo “A República” e o “Diário de Natal” – nos anos 1960 já havia publicado quase 2.000 textos.
1904 – Dmitriy Borisovich Kabalevskiy, compositor soviético (m. 1987).
1914 – Jo Van Fleet, atriz norte-americana (m. 1996).
1917 – Seymour Melman, engenheiro e escritor norte-americano (m. 2004)
1928 – Bo Diddley, cantor, guitarrista e compositor estadunidense (m. 2008).
1946 – Patti Smith, poetisa, cantora e musicista norte-americana. – Patricia Lee Smith mais conhecida pelo nome artístico Patti Smith, é uma poetisa, cantora, fotografa, escritora, compositora e musicista norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estréia, Horses em 1975. Conhecida como “poetisa do punk”, ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll.
1947 – Jeff Lynne, cantor, compositor e produtor musical britânico.
1972 – Selton Mello, ator brasileiro. – Ele é um ator, dublador, diretor e produtor brasileiro.
1995 – V, cantor, dançarino e ator sul-coreano.
MORTES:
1896 – José Rizal, herói nacional filipino (n. 1861).
1916 – Grigori Rasputin, místico russo (n. 1869).
1939 – Charles B. Mintz, produtor cinematográfico norte-americano (n. 1889).
1941 – El Lissitzky, artista, fotógrafo e arquiteto russo (n. 1890).
1944 – Romain Rolland, escritor francês (n. 1866).
1947 – Alfred North Whitehead, filósofo e matemático estadunidense (n. 1861).
1975 – Clemente Comandulli, jornalista esportivo brasileiro (n. 1927).
1995 – Heiner Müller, poeta e dramaturgo alemão (n. 1929). – Ele foi um dramaturgo e escritor alemão. Sua carreira literária teve início quando o socialismo estava sendo construído na República Democrática Alemã, o lado leste da já dividida Alemanha. Müller é considerado um discípulo e seguidor da obra de Bertolt Brecht. É lembrado como um dos principais autores que refletiram sobre a história recente do país.
1996 – Lew Ayres, ator norte-americano (n. 1908).
2003 – Anita Mui, cantora e atriz chinesa (n. 1963).
2005 – Gianni Ratto, cenógrafo brasileiro (n. 1916).
2006 – Saddam Hussein, ditador iraquiano (n. 1937). – ) – Ele foi um político e estadista iraquiano; foi o quinto presidente do Iraque de 16 de julho de 1979 a 9 de abril de 2003, e também acumulou o cargo de primeiro-ministro nos períodos de 1979–1991 e 1994– 2003. Hussein foi uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe e um dos principais membros do Partido Socialista Árabe Ba’ath, e mais tarde, do Partido Ba’ath baseado em Bagdá e de uma organização regional Partido Ba’ath iraquiano, a qual expôs uma mistura de nacionalismo árabe e do socialismo árabe; Saddam teve um papel chave no golpe de 1968 que levou o partido a um domínio de longo prazo no Iraque. Como vice-presidente do enfermo General Ahmed Hassan al-Bakr e numa época em que muitos grupos eram considerados capazes de derrubar o governo, Saddam criou forças de segurança através do qual controlou rigidamente o conflito entre o governo e as forças armadas. No início dos anos 1970, Saddam nacionalizou o petróleo e outras indústrias. Os bancos estatais foram postos sob seu controle, deixando o sistema eventualmente insolvente, principalmente devido à Guerra Irã-Iraque, a Guerra do Golfo e as sanções da ONU.] Até o fim da década de 1970, Saddam cimentou a sua autoridade sobre os aparatos de governo com os lucros obtidos do petróleo que ajudou a economia do Iraque a crescer a um ritmo rápido . As posições de poder no país foram preenchidas com os sunitas, a minoria que compunha apenas um quinto da população. Saddam suprimiu vários movimentos, especialmente movimentos xiitas e curdos que pretendiam derrubar o governo ou ganhar independência, respectivamente. Saddam manteve o poder durante a Guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988. Em 1990, ele invadiu e saqueou o Kuwait. Uma coalizão internacional interveio para libertar o Kuwait na Guerra do Golfo de 1991, mas não pôs fim a ditadura de Saddam. Enquanto alguns o veneravam pela sua postura agressiva contra Israel, incluindo o ataque com mísseis em alvos israelenses ,[5] ele foi amplamente condenado pela brutalidade de sua ditadura. Em março de 2003, uma coalizão de países liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido invadiu o Iraque para depor Saddam, depois que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush acusou o líder iraquiano de possuir armas de destruição em massa e de ter ligações com a Al-Qaeda. O Partido Baath de Saddam foi dissolvido e a nação fez uma transição para um sistema democrático. Após sua captura em 13 de dezembro de 2003 (na Operação Red Dawn), o julgamento de Saddam ocorreu sob o governo interino iraquiano. Em 5 de novembro de 2006, ele foi condenado por acusações relacionadas ao assassinato de 148 xiitas iraquianos em 1982 e foi condenado à morte por enforcamento. A execução de Saddam Hussein foi realizada em 30 de dezembro de 2006.
2007 – Olair Coan, ator e diretor teatral brasileiro (n. 1959).
2011 – Daniel Piza, jornalista brasileiro (n. 1970).