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Carnaval goiano

Redação DM

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 22:49 | Atualizado há 6 meses

Como diria aquela canção triste, daquele cantor me­lancólico “Carnaval, car­naval, eu fico triste quando chega o carnaval”, mas felizmente isso é uma mentira, estamos bem fe­lizes. Carnaval é bom pra todo mundo, se você for cristão con­victo você pode ir pro retiro, se for um good vibe pode ir pra “ca­chu” contemplar a mãe terra, se você é da boêmia o reinado das ruas e dos blocos lhe pertence, todo mundo sai no lucro. O im­portante é nunca levantar maldi­zeres contra um feriado.

Goiás não é propriamente a ter­ra do samba, mas nosso carnaval existe e necessita de atenção. Nilda Madureira, coordenadora do con­curso de rei e rainha do carnaval e eterna rainha do carnaval goiano desde 1986, fala que os festejos pú­blicos carnavalescos no estado es­tão em crescente declínio. De acor­do com Nilda este ano não houve investimento para que houvesse eventos abertos de carnaval.

Este ano, apesar da escassez de festas públicas, não faltou a escolha do reinado. O rei momo, a rainha e princesa do carnaval foram escolhidos com o apoio das escolas de samba: Lua lá, Beija-flor, Unidos de Mangueira, Mocidade do Samba, Brasil Mu­lato, Flora do Vale

O rei momo, Matheus Rosa, que é professor de teatro, defende a manutenção do carnaval como espaço de manutenção da cultura popular. A rainha, Daphine San­tos, conta que as escolas de sam­ba goiano tem forte ligação com as comunidades nas quais se de­senvolveram. Rafaela Madureira, a princesa, cresceu ligada ao uni­verso carnavalesco.

Nilda Madureira tem parte de sua história ligada ao carnaval goiano: “Eu participo do carna­val de Goiânia desde 1986, quando fui eleita a rainha do carnaval, de lá pra cá eu sigo participando. Desde então eu realizo o concurso da cor­te. Já trouxe pro carnaval goiano até a Valéria Valença, a globeleza.”

“Por falta de recursos este ano não vai ter propriamente um con­curso mas com o apoio das escolas de samba escolhemos uma corte. Geralmente é a secretaria munici­pal de cultura que paga os custos, mas as escolas de samba me infor­maram que este ano não terá car­naval de rua. Cada ano que passa o carnaval goiano diminui eu estou trabalhando, sempre estive envol­vida com este universo, eu queria que não morresse”, relata Nilda.

 

Dicas de roupas e acessórios para o carnaval

Seja qual for a vibe para curtir este carnaval, a dica é apostar em peças fres­cas e despojadas, para enfrentar o calor e as horas de festa. Os acessórios podem ser as peças chaves para fazer toda di­ferença, e não é necessário economizar no brilho. Com ou sem inspirações, es­tar bem arrumada aumenta a autoesti­ma e o astral, e é ainda melhor quando se gasta pouco – sobra espaço no orçamen­to para viagens e bons drinks.

Em contagem regressiva para uma das comemorações mais esperadas do ano, nada melhor do que se preparar de forma autêntica para a festividade. Pen­sando nisso, a professora do curso de Design de Moda da Faculdade Estácio, Aline Hardman, traz dicas de customi­zação de figurinos para se destacar no Carnaval deste ano.

Segundo a especialista, o primeiro passo é definir o estilo que se deseja se­guir, sendo guiado pelos traços da pró­pria personalidade. “O ideal é pesquisar inspirações e escolher a peça que será customizada. Assim será possível en­contrar tutoriais mais específicos e ad­quirir os materiais necessários para a personalização”, aconselha.

Para customizar abadás, a dica de Aline é aproveitar peças do armário que não são mais usadas e aproveitá-las como aplicações. “Estampas, jeans, pa­etês, rendas e camisetas são ótimas op­ções para misturar aos abadás”, desta­ca. Para os que buscam uma produção mais simples ou não sabem costurar, Aline sugere a customização com tesou­ra – ótima opção também para quem não tem dinheiro para investir.

Se a intenção é inovar, a dica é não se li­mitar à customização de abadás. Uma su­gestão da professora é incrementar o visu­al apostando em acessórios coloridos ou metalizados, como colares, brincos, lenços, faixas, diademas e pulseiras. Outra dica é personalizar peças inferiores, como shorts e saias, aplicando paetês, lantejoulas, fitas, botões, correntes, bordados ou tachinhas. “São materiais com preço acessível, fáceis de encontrar e que dão um charme espe­cial à produção”, revela.

Na escolha dos calçados, a priorida­de deve ser o conforto. “O tênis é uma opção, pois além de ser o tipo mais con­fortável para a ocasião, está entre as ten­dências do momento, com diversos mo­delos no mercado”, destaca. Segundo Aline, rasteirinhas e chinelos em versões confortáveis também são boas escolhas. Para quem não abre mão do salto alto, o ideal é optar por plataformas e anabelas, que distribuem melhor o peso do corpo, garantindo estabilidade.

“Para fazer bonito neste carnaval, evi­te o que pode te trazer desconforto e es­colha um look que represente seu estilo, abusando da criatividade. O que impor­ta é a diversão!”, conclui Aline.

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