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Cine Cultura retorna com quatro filmes em cartaz

Redação DM

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 00:08 | Atualizado há 8 anos

Após o recesso de final de ano, o Cine Cultura retorna às ativida­des nessa terça-feira, 2/01, com quatro filmes em cartaz. En­tre os dias 2 e 10 de janeiro, o ci­nema exibe quatro sessões diá­rias com dois grandes clássicos – Blow-Up – Depois Daquele Beijo (14h30) e A Bela da Tarde (16h30) – e mais dois filmes, o português Colo (18h30) e o finlandês O Ou­tro Lado da Esperança (21h).

Os clássicos europeus Blow­-Up, de Michelangelo Antonioni, e A Bela da Tarde, de Luis Buñuel, trazem grandes atuações de, res­pectivamente, Vanessa Redgra­ve e Catherine Deneuve. O elo­giado português Colo, de Teresa Villaverde, foi exibido na com­petitiva do Festival de Berlim. O Outro Lado da Esperança foi premiado como Melhor Direção no mesmo festival, consagran­do ainda mais Aki Kaurismaki como o diretor mais importante da Finlândia atualmente.

O Cine Cultura fica na Praça Cívica e é uma unidade da Secre­taria de Educação, Cultura e Es­porte (Seduce). O ingresso custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), com preço promocional de meia para todos às segundas-feiras. A equi­pe do Cine Cultura informa que o pagamento é apenas no dinhei­ro e pede a colaboração para que os expectadores facilitem o troco. Confira a sinopse dos filmes:

CINE CULTURA – PROGRAMAÇÃO DE 2 A 10 DE JANEIRO

Blow-Up Depois Daquele Bei­jo (1966, Itália/EUA/UK, 14 anos, 111 min; dir: Michelangelo Antonioni)

Um fotógrafo de moda tira fo­tos de um casal em um parque londrino. Escondido, Thomas fo­tografa o que aparentemente é uma relação romântica. Quando a mulher o procura e exige os ne­gativos, ele se recusa. Instigado pela insistência dela, ele examina as fotografias e as amplia, Tho­mas está convicto que resolverá o enigma de um crime a partir das fotos. Em seu primeiro filme em inglês, baseado num conto de Ju­lio Cortázar, Antonioni explora tanto a interação entre o indiví­duo e os conceitos de realidade, ilusão e aparência, quanto a vera­cidade da imagem.

A Bela da Tarde (1967, França, 14 anos, 100 min; dir: Luis Buñuel)

A bela e jovem dona de casa Se­verine Serizy não consegue con­ciliar suas fantasias masoquistas com a vida cotidiana ao lado do zeloso marido Pierre. Quando seu amigo Henri menciona um secre­to bordel de classe alta, dirigido por Madame Anais, Severine deci­de visitá-lo e, eventualmente, pas­sa a trabalhar lá durante o dia sob o nome de Bela da tarde.

Colo (2017, Portugal, 14 anos, 136 min; dir: Teresa Villaverde)

Em Portugal, a rotina diária de pai, mãe e filha é absorvida pe­los efeitos da crise econômica. A mãe se desdobra em dois empre­gos para pagar as contas, pois seu marido está desempregado. A filha adolescente guarda seus próprios segredos e tenta manter sua rotina diária apesar da falta de dinheiro. Para escapar dessa realidade co­mum, eles se tornam, lentamente, estranhos uns aos outros.

O Outro Lado da Esperança (2017, Finlândia, 12 anos, 98 min, dir: Aki Kaurismaki)

Os destinos de Wikhström, um cinquentão que decide mu­dar de vida, abandonando a es­posa alcoólatra e seu emprego para abrir um restaurante, cruza­-se com Khaled, um jovem refu­giado Sírio que tem seu visto ne­gado ao chegar na cidade.

 

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