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Educação começa em casa

Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2018 às 00:23 | Atualizado há 4 meses

O público jovem é o que mais lê no país atual­mente. Segundo dados do Ibope e o Instituto Pró-Livro em maio de 2016, 67% dos leito­res no Brasil são jovens entre 18 e 24 anos, e 42% das crianças de 11 a 13 anos dizem ler sem obri­gação dos pais ou escola.

Por isso é importante levar em consideração que obras in­fantis também devem acordar assuntos relevantes e que mui­tas vezes não são discutidos com crianças, como preconcei­to, desigualdade, etc.

Por que é importante que as crianças aprendam esse tipo de coisa desde cedo? Pois ensina a romper as barreiras do ódio, ra­cismo, machismo e é uma forma que a sociedade pode encontrar para evoluir. Com isso, os peque­nos aprendem a agir com respeito, e podem levar essa lição consigo para todas as esferas de suas vidas.

Outra coisa relevante a ressal­tar são os jovens que desistem dos estudos por não aguentar o pre­conceito dos colegas de classe. De acordo com uma pesquisa da Unesco em 2003 no Rio de Janei­ro, 90% das travestis entrevistadas que abandonaram a escola, o fize­ram por causa de atitudes homo­fóbicas no ambiente escolar.

Taxas de assédio e racismo também podem ser menores se crianças forem ensinadas desde pequenas, e obras literárias po­dem contribuir para isso.

“Guerra das Raças” de Daniel Jahchan é um livro voltado para o público infanto-juvenil que traz al­gumas dessas discussões. O autor buscou escrever uma história de fantasia, cheia de aventura e mis­tério, mas que ao mesmo tempo passasse a ideia de que para evo­luir é preciso se esquecer das dife­renças e incentivar a aceitação.

Além disso, “Guerra das Ra­ças” tem como um de seus ob­jetivos principais fazer com que os jovens leitores pensem a respeito do preconceito e que cheguem à conclusão que to­dos são iguais, e que a socie­dade sempre caminha melhor quando está unida.

O AUTOR

Nascido em 1994, na capital paulista, a paixão de Daniel Jah­chan pela literatura nasceu quan­do tinha apenas 8 anos. Aos 11 começou a escrever fanfics de suas histórias favoritas e aí nas­ceu a paixão pela escrita. Depois das fanfics, vieram contos, poe­mas e canções, até chegar aos li­vros. Guerra das Raças, apesar de não ser a primeira obra que con­cluiu, foi a primeira que despertou seu desejo de publicação. Quan­do não está pensando nas aventu­ras de Zia e Ikarus, o autor está no Instituto de Física da Universida­de de São Paulo, onde estuda ou­tra grande paixão desde 2013.

Sinopse: Os séculos se passa­ram desde a queda dos donmen. Com eles, a Ordem Igualitária das Raças foi destruída. Seis séculos mergulhados na maior guerra da história. Humanos, elfos, orcs e anões, todos são apenas solda­dos. Apenas peões na guerra en­tre angeli e daemon pelo poder. A única coisa que importa na guer­ra é o lado pelo qual se luta. Mas o mal cria, sem saber, o seu maior inimigo. Distante da guerra, a esperança vive. Um casal de ir­mãos, aos poucos, vai descobrin­do a verdade sobre sua origem. Guiados por um ser mágico, que todos acreditavam estar extinto, seriam eles capazes de unir no­vamente as raças para contra-a­tacar aqueles que os oprimiram durante séculos? Para os apai­xonados por fantasia e mitolo­gia nórdica, Guerra das Raças – A caça aos desertores garante uma ótima leitura. Aventure-se nessa história cheia de contratempos e personagens cativantes.


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