Empreendedorismo e moda: um bate-papo com a influencer Thays Jubé

Moda, influência e marketing digital, essas palavras definem bem o bate-papo promovido pelo Mega Moda Shopping com a influencer e embaixadora do Mega Moda Park, Thays Jubé, na última segunda-feira, 22, em Goiânia.

Com um clima descontraído, o evento contou com a participação de fãs, modelos e lojistas, houve grande interação com o público, que tirou dúvidas sobre carreira, vida pessoal e como apostar nas redes sociais como uma maneira de se tornar mais visível no mercado. Houve desfile e sorteio de roupas de lojas do shopping para o público.

Além disso, Thays participará do Amarê Fashion, que acontece de 31 de agosto a 3 de setembro, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, com stand, desfiles e muitas ações.

O Diário da Manhã esteve presente o evento e conversou com Thays, entre outras coisas, sobre suas influências no trabalho e a importância de se trabalhar com redes sociais, confira.

Como e quando começou o trabalho como influenciadora digital?

Começou quando eu vi a necessidade de mostrar moda acessível. Já haviam muitas blogueiras na época, não existia o nome “influenciador”, mas nada que fosse “real” para a maioria das mulheres. Então comecei a fazer “achadinhos”, as famosas “pechinchas”. O mercado carece disso e não é possível que eu seja a única garota que ache tudo isso aqui muito inacessível.

Muitas influencers trabalham com lojas de alto padrão. Qual a diferença, portanto, em trabalhar com lojas mais acessíveis?

Olha, eu acho que há nicho para ambas as categorias, mas penso que representar a moda popular é muito mais. Além de você estar representando a massa, você está mostrando pra meninas e mulheres que às vezes não têm muito poder aquisitivo, que elas também podem ser antenadas e estar na moda de acordo com o orçamento delas.

Qual a importância do digital influencer no ramo da moda?

É muito importante justamente por essa mensagem: você também pode. Antes a gente via essa coisa de tendência só na passarela, só na alta sociedade, então acho que hoje ter influenciadoras falando de moda e mostrar que isso é pra todo mundo, é muito importante.

Para você, como é ser embaixadora do Mega Moda Park?

É um sonho. É um dos maiores shoppings atacadistas do Brasil, o maior de Goiás, e cresce cada dia mais, tem muita gente guerreira, lojistas que fabricam, vêm e vendem. Saber que eu represento tantas lojas e tantos guerreiros me deixa muito honrada, muito feliz.

Quais as suas inspirações tanto no ramo da moda quanto na Internet?

Eu me inspiro em muitas pessoas, me inspiro muito na Rica de Marré, ela fala do produto de grife, mas também vai em loja de departamento, nas feiras livres, ela consegue falar de moda, de elegância ao mesmo tempo que ela fala que come farofa com linguiça, aquela coisa que a gente ama, né?

Quais as dicas, portanto, para a moda primavera-verão, que já está chegando?

A gente vem falando desde o outono-inverno sobre a moda dopamina e o “pós-pandemia”, que é essa euforia que estamos vivendo, de sair de casa, extravasar, muito brilho. A gente teve o outono-inverno com muita cor, e no verão não seria diferente, a gente vai ver muitos tons vibrantes, o paetê vai continuar, a gente vai ver a galera comemorando a virada de ano com paetê, muito brilho, muito glitter, muito tudo, então pode se jogar.

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