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Festa junina psicodélica no Cidade Rock deste sábado, 23

Redação

Publicado em 21 de junho de 2018 às 23:56 | Atualizado há 4 meses

A quarta edição do Cidade Rock, neste sábado (23), será uma festa junina psicodélica. No cli­ma dos “arraiás”, a Monstro Discos prepara uma edição com decora­ção típica, brindes pra quem for vestido de caipira e shows de ban­das goianas que passeiam pelo rock psicodélico, pela cultura re­gional, batuques afro-brasileiros e pelo rock instrumental. O Cida­de Rock é um evento gratuito, com apoio da Lei Municipal de Incenti­vo à Cultura, e começa a partir das 19 horas, no Martim Cererê.

Principal atração desta edi­ção, The Galo Power faz um som com fortes influências dos anos 60 e 70. Na estrada desde 2007, a banda, formada por Bruno Gallo (vocais e guitarra), Evandro Gal­lo (bateria) e Rodolpho Gomes (baixo e vocais), lançou recen­temente seu quarto disco, que vem recebendo elogios da críti­ca especializada. Bote foi gravado em Brasília e Goiânia e apresen­ta a receita tradicional do grupo: hard rock, psicodelia e blues rock. O disco traz ainda uma versão em português da música House of Fear, da banda Ngozi Family, da Zâmbia. A gravação é uma homenagem a Paul Ngozi (1949- 1989), idealizador da banda e do chamado movimento “Zamrock”, criado nos anos 70, na Zâmbia, que mesclava rock clássico, hard rock, blues, soul e psicodelismos.

Vencedora da 4ª edição do Festival Juriti e finalista do Festi­val Canta Cerrado, produzido pela TV Anhanguera, a Chá de Gim é uma das grandes revelações do rock goiano na atualidade. Forma­da em 2014, a banda mistura rit­mos e balanços brasileiros (somos o samba e o forró) com arranjos do rock progressivo e psicodélico.

Ritmos regionais também es­tão presentes no som da Cabo­clo Roxo, outra atração deste sá­bado no Cidade Rock. Formada em 2002, a banda alia a tradicio­nal cultura popular ao eletrônico contemporâneo, com utilização de instrumentos de percussão, guitarra, baixo e viola caipira. É uma verdadeira overdose musi­cal apresentada no palco.

A Terra Cabula é outra atração que também aposta em manifes­tações afro-brasileiras para criar seu som. Ao assumir, musical­mente, essa profusão de elemen­tos e identidades, a Terra Cabula adota em seu repertório referên­cias do universo folclórico e po­pular afro-brasileiro como con­gada, maracatu, afoxé e toques de terreiro a partir de uma proposta contemporânea que apresenta uma releitura estética desses ele­mentos, compondo sonoridades híbridas que partem de diálogos e confrontos experimentais da tradição estrutural com o rock, o funk e o afrobeat.

A sanidade e a loucura se mis­turam no som da Sã. O trio, for­mado por Danixo Xidan e pelos irmãos Alexandre e Bruno Sar­delari, apresenta um rock poten­te, visceral, com letras ácidas, li­sergias e performances de palco sempre inusitadas e impressio­nantes. A banda lançou recente­mente seu primeiro disco, Una­-Maçã, e está em turnê pelo País.

Para completar a rica progra­mação dessa 4ª edição do Cidade Rock, uma banda que tem o pro­pósito de unir música e astrono­mia. Criada em 2012, a Urumbeta do Espaço faz música instrumen­tal influenciada pelo post rock e pelo space rock, com apelos mais intimistas psicodélicos e futuristas.

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