Fotografia artesanal e lixo ritmado integram agenda variada do Casa Fora de Casa
Redação
Publicado em 21 de abril de 2018 às 00:46 | Atualizado há 4 meses
O projeto Casa Fora de Casa–Táticas Urbanas traz, nesta semana, ampla agenda de atividades gratuitas para o Setor Pedro Ludovico. Por meio da agenda cultural, a iniciativa visa integrar a comunidade, promover a ocupação dos espaços públicos do bairro. Hoje, o público poderá participar de oficina de Lixo Ritmado, conduzida pelo grupo Vida Seca, aprender sobre fotografia artesanal com a técnica de Pinhole, com a fotógrafa Genilda Alexandria, ou, ainda, se dedicar ao paisagismo sustentável.
LIXO RITMADO
Conduzida pelo grupo de percussão Vida Seca, a intenção é construir instrumentos musicais de sucata para um bloco de percussão com 25 ritmistas, refletindo sobres matérias e técnicas de feitio. A oficina possibilita aos participantes vivenciar uma experiência nova e instigante, ao usar materiais descartados pela sociedade, propõe-se reinventar o significado destes objetos por meio da música.
Segundo o instrumentista Igor Zargov, um dos condutores da dinâmica, ao fim, “os participantes estarão unidos e capazes de organizar as sonoridades descobertas em forma de música e terão experimentado uma nova visão sobre tudo que produzimos, consumimos e descartados em nossa sociedade”. O músico completa que a oficina “é uma experiência que estimula a criatividade, a sensibilidade, o senso crítico e o espírito de coletividade e cooperação mútua, recomendada a pessoas de todas as idades”. A oficina será no Jardim Botânico, hoje (21), das 9 às 13 horas.
PINHOLE
Conhecida como foto de lata, a técnica Pinhole significa buraco de agulha e remete à técnica dos primeiros registros de fotografia. Inspirada na ideia de câmera escura, a experiência da oficina, conduzida por Genilda Alexandria, promete um contato “muito próximo da essência e do fazer, mas, ao mesmo tempo, um controle pequeno do resultado da imagem”, conforme explica a fotógrafa. A ministrante afirma, ainda, que, na oportunidade, os participantes podem conhecer mais sobre processo fotográfico artesanal, com a captura da luz e a formação da imagem no papel.
Por meio do processo artesanal, a intenção é conectar pessoas a detalhes, de acordo com Genilda. “A oficina também sugere uma sensibilização do observador atento a sua volta, a sua cidade. Utilizamos do método, para sensibilizar quanto aos detalhes do cotidiano e às coisas passam despercebidas. O processo tradicional e manual traz afetividade se conectar aos espaços”. A oficina também será no Jardim Botânico, hoje, das 9 às 13 horas.
PAISAGISMO SUSTENTÁVEL
Na atividade, conduzida pela arquiteta Miriam Curado, a intenção é apresentar técnicas, tecnologias, materiais e equipamentos apropriados para o paisagismo sustentável. Os participantes vão colocar a mão na massa, com o plantio de um canteiro, numa forma de intervenção colaborativa. Participantes podem levar recipientes descartados de casa, que vão ganhar novo significado no jardim, como embalagens de margarina, latas de tinta ou mesmo um sapato velho. O ponto de encontro será na Avenida Antônio Martins Borges com Rua 1055, às 9 horas, próximo ao Jardim Botânico, no Setor Pedro Ludovico.
SERVIÇO
LIXO RITMADO E OFICINA PINHOLE
DATA: dia 21, sábado
HORÁRIO: 9 às 13 horas
LOCAL: Jardim Botânico de Goiânia
ENTRADA FRANCA
CLASSIFICAÇÃO: LIVRE
PAISAGISMO SUSTENTÁVEL
DATA: dia 21, sábado
HORÁRIO: 9 às 13 horas
LOCAL: Avenida Antônio Martins Borges com Rua 1055, às 9 horas, próximo ao Jardim Botânico, no Setor Pedro Ludovico.
ENTRADA FRANCA
CLASSIFICAÇÃO: LIVRE