LuKaSH lança o videoclipe Asa Negra

A va Patrya Yndia Yracema, também conhecida como Ava Rocha, é grande amiga de LuKaSH e foi a inspiração para a composição de Asa Negra. Com re­ferências da obra Iracema, de José Alencar, este single homenageia a cultura indígena.

“Os versos de Asa Negra são uma declaração de amor infini­to para Ava, mas também para nossa Pátria Indígena do Bra­sil ou Patrya Yndia para manter a grafia do nome de Ava. É uma declaração de amor à terra bra­sileira, essa terra indígena tão rica e tão violentada, mas cuja potência subleva-se em contra­corrente a toda violência”, decla­ra o cantor, ator e compositor Lu­cas Weglinski (LuKaSH).

A responsabilidade da produ­ção musical ficou com Marcos Campello. Ele conseguiu trazer a sonoridade da natureza, onde palmas viram gotas de água e gui­tarras são asas que ventam. O cli­pe, que foi roteirizado, dirigido, fo­tografado e montado pelo próprio LuKaSH. Com exceções das cenas onde o artista aparece, que foram fotografadas por Yudji Oliveira.

Asa Negra firma a chegada, ou volta, do carioca LuKaSH a São Paulo. Filmado nos arredores de sua nova morada, a própria ci­dade é transformada em prota­gonista do clipe. Em uma ótica nada óbvia, temos em cena: ci­dade e mata, fonte de água pura, e a mistura dos grafites ao carna­val paulistano.

BIOGRAFIA

Lucas Weglinski é cria do mí­tico Teatro Oficina Uzyna Uzona, em São Paulo. Foi braço direito de Zé Celso Martinez Correa, colabo­rou na criação de dramaturgias e foi ator em dezenas de peças da companhia, onde atuou também como diretor executivo, estrategis­ta e cineasta.

Em 2012, de volta ao Rio de Janei­ro, fundou sua Companhia no Mor­ro dos Prazeres. Lá escreveu e dirigiu nove óperas populares com os mo­radores do Morro e outros atores consagrados do Rio e de São Paulo.

Em 2015, Lucas começa a flertar com a música e apresenta um tribu­to a Dick Farney, que foi um sucesso, lotando o Teatro de Arena do Sesc Copacabana e o Centro de Refe­rência da Música Carioca na Tijuca.

Em 2016, LuKaSH realiza seu de­but fonográfico com o lançamen­to independente do disco O FoGo. Post rock, blues, bossa nova, jazz, carimbó, macumba, afrobeat e ba­ladas se entrelaçam durante sua audição. O FoGo é uma mudan­ça constante de humores sonoros que chama a atenção pela singu­laridade. Com direção musical de Gabriel Ballesté e produção musi­cal de Antonio Neves.