![Imagem ilustrativa da imagem Repórter processa a Globo por assédio moral e de forçá-lo a trabalhar com Covid](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Artigo-Destaque_00147259_d19b301055a97e7b116d98e89dd1e80b-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FArtigo-Destaque_00147259_d19b301055a97e7b116d98e89dd1e80b.jpg%3Fxid%3D675646%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721200657&xid=675646)
Aluisio Marques entrou com um ação trabalhista contra a TV Globo. Alegando assédio moral, o repórter acusou a emissora de obrigá-lo a trabalhar mesmo apresentando sintomas de covid-19 e de restrições para usar o banheiro durante o expediente.
O jornalista, natural de Belo Horizonte, pede na Justiça o reconhecimento do acúmulo de funções e uma indenização de aproximadamente 725 mil reais. De acordo com o NaTelinha, o profissional foi contratado em 2015 como estagiário e efetivado quase um ano depois, em fevereiro de 2016, como coordenador de telejornais. No entanto, passou a desenvolver outras atividades, como repórter, cinegrafista, editor de texto, operador de teleprompter e editor de imagem.
Aluisio segue integrando o quadro de funcionários da Globo, mas está de férias. Ele tomou a decisão de entrar com a ação nesse período. André Froes de Aguilar, advogado do repórter, reivindica o pagamento de horas extras, intervalos intrajornadas, adicional noturno, abono salarial, adicional de transferência e diz que a jornada de trabalho do cliente era de 13 horas diárias.
No processo, Marques diz que relatou para seu superior direto que tinha sintomas leves da covid-19, mas que foi orientado a exercer suas funções normalmente, sem informar os colegas para "evitar pânico" na redação.
Além disso, o jornalista cita um momento que aconteceu em 15 de julho de 2022, no qual ele teria sido impedido de utilizar o banheiro, pois precisava da autorização da editora-chefe, Lídia Procópio. A defesa alega que comprovam uma suposta perseguição.
Ainda segundo a publicação, um áudio foi anexado ao processo como prova. Na gravação, a chefia chega a perguntar se Aluisio iria demorar muito no banheiro e o que faria, "se o número 1 ou o número 2". Mesmo repassando as situações ao compliance da Globo, o profissional não obteve respostas.