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Rick Davies, fundador e voz do Supertramp, morre aos 81 anos

Léo Carvalho

Publicado em 8 de setembro de 2025 às 09:45 | Atualizado há 3 horas

Em 1988, durante a turnê do álbum Free as a Bird, o Supertramp realizou sua única passagem pelo Brasil, com apresentações no Maracanãzinho-RJ e no Anhembi-SP | Foto: Reprodução
Em 1988, durante a turnê do álbum Free as a Bird, o Supertramp realizou sua única passagem pelo Brasil, com apresentações no Maracanãzinho-RJ e no Anhembi-SP | Foto: Reprodução

Rick Davies, vocalista, tecladista e fundador do Supertramp, morreu aos 81 anos no último sábado, dia 6, em Long Island, Nova Iorque. O músico enfrentava há 10 anos um mieloma múltiplo, tipo de câncer que o afastou dos palcos em 2015. A notícia foi confirmada pela família e por integrantes da banda nesta segunda-feira, 8.

“Ele foi a voz e o pianista por trás das músicas mais icônicas do Supertramp, deixando uma marca indelével na história do rock”, destacou a página oficial da banda nas redes sociais.

Nascido em 22 de julho de 1944, na cidade de Swindon, Inglaterra, Davies fundou o Supertramp em 1969 e se tornou a alma criativa do grupo. Reconhecido por seu estilo inconfundível ao piano elétrico Wurlitzer e por sua voz grave, foi autor e intérprete de canções marcantes como Bloody Well Right, Goodbye Stranger, Crime of the Century e Cannonball.

Ao lado de Roger Hodgson, com quem dividiu a linha de frente da banda nos anos 1970, construiu o auge do Supertramp, que conquistou fama mundial com o álbum Breakfast in America (1979), vencedor de prêmios e responsável por sucessos que atravessaram gerações, como The Logical Song.

A banda britânica formada em 1969, marcada por um som único que uniu rock progressivo, pop e art rock, deixando um legado musical inesquecível | Foto: Reprodução / Last FM

Mesmo após a saída de Hodgson em 1983, Davies manteve o Supertramp ativo, liderando novas formações e gravando discos até o início dos anos 2000. Fora dos palcos, era descrito como um homem reservado, de humor discreto e forte vínculo com a esposa, Sue Davies, que também atuou como empresária da banda.

Sua morte encerra um dos capítulos mais marcantes do rock progressivo e do pop setentista. O legado de Rick Davies permanece vivo na obra do Supertramp, que continua a ecoar em rádios, playlists e na memória de fãs em todo o mundo.

Passagem pelo Brasil

Em 1988, durante a turnê do álbum Free as a Bird, o Supertramp realizou sua única passagem pelo Brasil, com apresentações no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Já sem Roger Hodgson, que havia deixado a banda em 1983, o grupo foi liderado por Rick Davies e trouxe ao público um repertório que mesclava clássicos como The Logical Song e Goodbye Stranger com composições mais recentes, atraindo grande público e marcando a história da banda no país.


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