Entretenimento

Sarau: Poetas – Gerações Dispersas (O Voo do Juriti)

Diário da Manhã

Publicado em 15 de março de 2018 às 23:23 | Atualizado há 4 meses

  •  Cinco Gerações da Poesia Viva em Goiás (Carlos Brandão, Léo Pereira, Dayse Kênya, Walacy Neto, Goiânia Clandestina)

 

O Sarau, nesta sexta-feira, 16 de março, é uma homena­gem a todos que contri­buíram com a evolução do Festival Juriti de Música e Poesia Encena­da, que terá a sua 6ª edição reali­zada entre os dias 21 e 25 de mar­ço. Os poetas Carlos Brandão, Léo Pereira, Dayse Kênya, Walacy Neto e a moçada do Goiânia Clandes­tina, que lançou no ano passado o livro Poesia Marginal Goiana, vão mandar ver poesia e música, de forma descompromissada, na A Toca Coletivo.

A poeta Dayse Kênya, vencedo­ra do primeiro Juriti, abrirá a noite com uma performance envolven­do música, poesia e artes plásti­cas onde lançará a sua coleção de camisas: Descubra-se e cubra-se de Poesia. Abrirá a performan­ce interpretando um poema de Fernando Pessoa. Posteriormen­te fará homenagens a figuras íco­nes dos festivais, entre eles Jor­ge Mautner, que fez show e foi do corpo do Júri do 4º Juriti. Após in­tervenções dos outros convidados haverá microfone e violão abertos. O Encerramento do Sarau fica­rá por conta do DJ Bueno (Kléber Damaso), que fará uma discoteca­gem em vinil. O Sarau tem o apoio do Fundo de Arte e Cultura do Es­tado de Goiás.

CONFRATERNIZAÇÃO POÉTICA

A ideia do Sarau é reunir de for­ma descompromissada os artistas que vão participar e que já partici­param de outras edições do Festi­val. É uma confraternização poé­tica. Os convidados, todos, têm ligações com a história do Juriti. Carlos Brandão foi júri e incenti­va novos artistas a participar. Léo Pereira, júri, é do Crimeia, foi cura­dor de poesia e fez shows em Juri­tis anteriores. Dayse Kênya venceu o primeiro Juriti e foi júri. Walacy Neto é curador pela segunda vez. Os poetas do livro Poesia Marginal Goiana vão participar da abertu­ra do 6º Juriti. O DJ Bueno (Kléber Damaso – artista e pesquisador) é do Crimeia e foi júri.

FEIRA CULTURAL E DISCOTECAGEM EM VINIL COM RITMOS DO BRASIL

O evento contará também com espaço para uma feira cultu­ral aberta a todos para troca, ven­da de zines, livros, vinis e material do Festival. O DJ Bueno (Kléber Damaso), professor da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG, encerrará a festa com discoteca­gem em vinil com ritmos de vá­rios cantos do planeta e do Brasil, todos vinis de sua discoteca, que vem sendo montada com rarida­des de diversas regiões do País e do mundo.

 

GERAÇÕES POÉTICAS

Léo Pereira – Au­tor dos livros Mateu­zim (contos) e Ver­de Alecrim (peça de teatro). Tem vários textos teatrais mon­tados, entre eles: Poética Bancária, Doença do Acúmu­lo, Verde Alecrim, Papel Picadeiro e Sete Contos. Lançou dois CDs e um DVD com o Coletivo Ter­rorista da Palavra. É da geração que ocu­pou os concursos de Poesia Falada na dé­cada de 80, trazen­do uma nova lin­guagem poética e cênica para a cultu­ra goiana.

Dayse Kênya – Apareceu na chamada geração do poeta Pio Vargas no final da década de 80. Dayse vencia, ou fica­va quase sempre entre os primeiros colocados nos concur­sos de poesia falada que eram febre em Goiás nesta épo­ca. Teve mais de 30 premiações. Participou de antologias goianas e nacionais e lançou em 2014 o excelente livro de poesias, o Talhe. Além de poeta, Dayse vivencia outras ar­tes, como a pintura e a música, que serão alvos de sua per­formance no sarau desta sexta-feira.

Carlos Brandão – Autor dos livros Compor/Cantar (letras de músicas) de sua autoria, Uma ou Duas Coisas que Esqueci de Dizer e I bilieve (poemas). Lançou o CD Cai Pro Pau, Gordin Mané e o DVD Amostra Grátis. Brandão é daquelas pessoas es­senciais para a cultura do povo de qualquer lugar. Na década de 60 e 70 destilou sua veia poética com a geração da MPB goiana. É produtor cultural e movimenta a cena com os antigos, novos e artistas que ainda estão surgindo.

Wala­cy Neto – Da nova gera­ção de poetas goianos. Com a sua editora Zé Ninguém fez muito ba­rulho, criando e organizan­do diversos saraus nos es­paços alterna­tivos da cida­de. Depois de produzir vá­rios zines e saraus, par­ticipar do li­vro Antologia Clandestina – Poesia Mar­ginal Goia­na, lançou em dezembro do ano passado o seu esperado primeiro livro Muito Pelo Contrário.

 

Goiânia Clandestina – Os poetas do movimento lançaram no ano passado, coordenado por Mazinho Souza e Paulo Manoel, o livro Poe­sia Marginal Goiana. 19 novos poetas goianos que já agitavam a cida­de com zines e saraus tiveram seus poemas publicados em um livro pela primeira vez. É a nova geração de poetas fazendo e mandando ver poesia nos espaços alternativos da cidade.

PLANTE SUA RAIZ NA NOVA TOCA E TIRE O CHAPÉU PARA O ARTISTA GOIANO

A nova Toca está sendo decora­da pelas bandas e pessoas que visi­tam o local. No Sarau, quem levar uma planta-flor, de arranjo ou na­tural, pode ser até do seu quintal, vai ganhar uma breja (lata). A promo­ção não é cumulativa. Quem for de chapéu, e deixá-lo no bar, também receberá uma latinha com o precio­so líquido. É que o mote do Festival Juriti neste ano é o Chapéu, tão pre­sente na vida do artista. Então o Juri­ti tira os mais diversos tipos de cha­péu para os artistas goianos.

SARAU – POETAS: GERAÇÕES DISPERSAS (O VOO DO JURITI)

(Carlos Brandão, Léo Pereira, Dayse Kênya, Walacy Neto, Goiânia Clandestina)

Discotecagem em vinil: DJ Bueno (Kléber Damaso)

16/03 (sexta), 19 às 2 horas

Local: A Toca Coletivo – Avenida C-104, Qd. 222, Lt. 08 – Jardim América

Fone: 3434-8890

(Entrada: Free)

Assessoria de Imprensa 6º Juriti e Toca Coletivo – Carlos Pereira (MTB 1255)

Fone: (62) 98300-7453

 


Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

Impresso do dia

últimas
notícias