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Tarântula azul elétrica é encontrada por estudiosos

Aracnídeo fascina seus pesquisadores na Tailândia

Foto: reprodução Foto: reprodução

Direto da Tailândia, na província de Phang-Nga, sul do país, um grupo de pesquisadores encontrou uma tarântula azul elétrica. Se uma aranha comum já causa medo, imagine uma dessas?

Narin Chomphuphuang, pesquisador do Departamento de Entomologia e Fitopatologia da Universidade Khon Kaen, disse à CNN:

(Encontramos) uma nova espécie de tarântula que exibe uma tonalidade azul-violeta hipnotizante, que lembra faíscas azuis elétricas.

A descoberta foi publicada na revista científica ZooKeys, no último dia 18.

A expedição contou com a presença do YouTuber JoCho Sippawat, que recentemente publicou um artigo sobre essa aventura.

Alguns membros dessa equipe também descobriram uma outra tarântula até então desconhecida, que agora responde por Taksinus bambus. Ela habitava nos caules ocos de plantas de bambu na Tailândia.

A equipe leiloou o direito de batizar essas espécies para ajudar na conscientização e arrecadar fundos para o povo indígena Lahu, do norte da Tailândia, um grupo do qual Sippawat faz parte. Chilobrachys natanicharum foi o nome escolhido e ele veio dos nomes de dois executivos da empresa vencedora da campanha de nomeação. Uma forma bacana de conscientização e solidariedade, não é mesmo?!

E você, sabia que nem sempre encontramos o azul na natureza? Segundo Chomphuphuang,

O azul é uma das cores mais raras que aparecem na natureza, o que torna a coloração azul nos animais particularmente fascinante

A coloração vem do arranjo de “nanoestruturas fotônicas biológicas, e não de pigmentos”, ou seja, isso significa que a coloração azul elétrica vem da presença “da estrutura única de seu cabelo, que incorpora nanoestruturas que manipulam a luz para criar essa impressionante aparência azul”, explicou Chomphuphuang.

Ele ainda afirma que: “Para parecer azul, um objeto precisa absorver quantidades muito pequenas de energia enquanto reflete luz azul de alta energia”.

De acordo com a pesquisa, a tonalidade desse aracnídeo é resultado da presença de dois tipos de pelos, "azul metálico e violeta", distribuídos em diferentes regiões do corpo, incluindo as pernas , as quelíceras e a carapaça.

A pesquisa também apontou que as características, incluindo a coloração dessa espécie, variam de acordo com o sexo e a idade. As fêmeas e os machos jovens possuem uma maior quantidade de pelo de cor violeta em comparação com os pelos azuis metálicos.

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