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Teatro e cultura pop

Diário da Manhã

Publicado em 26 de março de 2018 às 23:57 | Atualizado há 4 meses

Oficinas, debate e apresen­tações artísticas movimentam o Teatro Basileu França no se­minário Na Formação do Ator, que discute o processo de for­mação dos artistas cênicos e a influência da cultura popular no teatro brasileiro. O evento foi aberto na tarde de ontem, e a programação segue até o dia 29 de março, quinta-feira. Para participar das oficinas, os in­teressados devem comparecer à Coordenação do Teatro, que fica na Avenida Universitária, número 1750, das 8 às 11h e das 14 às 19h. De acordo com Ellen Ribeiro, que trabalha na divul­gação do seminário, o objeti­vo dessa iniciativa é promover a reflexão entre os alunos que ingressam no curso de teatro da instituição, além de incen­tivar os estudantes a aproveitar as oportunidades de vivências no ensino, pesquisa e prática do teatro.

O encontro conta com a par­ceria de três professores da Uni­versidade Federal de Goiás: Se­bastião Rios (Prof. da Faculdade de Ciências Sociais e do Progra­ma de Pós-Graduação Interdis­ciplinar em Performances Cultu­rais da UFG), Joana Abreu (Profª de Licenciatura em Artes Cênicas da UFG e doutoranda no Progra­ma de Pós-Graduação Interdisci­plinar em Performances Cultu­rais da UFG) e Alexandre Nunes (Prof. Adjunto da Escola de Mú­sica e Artes Cênicas- Emac – da UFG e Coordenador do curso de Direção de Arte). Segundo El­len Ribeiro, o seminário abor­da conceitos importantes rela­cionados à formação de atores. “Na oportunidade serão discu­tidos temas importantes como a formação amadora e profissio­nal do ator, fundamentos estéti­cos na composição da cena con­temporânea, além de conceitos e experiências sobre a cultura po­pular brasileira”.

De acordo com Elcivan Lu­ciano Lima, coordenador da área de Teatro do Basileu Fran­ça, uma das grandes atenções do evento será direcionada para a maneira como as manifestações culturais são transportadas para a postura dos atores em cena no palco. “Serão momentos de tro­cas de experiências e amplia­ção de conhecimentos para os professores, que poderão levar essas reflexões de conceitos da cultura popular para os alunos em sala de aula. Nossa priorida­de é discutir a influência da cul­tura popular no teatro brasileiro, provocando uma reflexão mais aprofundada sobre alguns con­ceitos práticos e teóricos que en­volvem a performance e as ma­nifestações culturais nos palcos”, observa Luciano.

PROGRAMAÇÃO

A programação será variada e vai contar com mesas de debates, roda cênica, espetáculo tea­tral, oficinas e apresentações artísticas:

MESAS CÊNICAS – BANQUETE DE IDEIAS

“Cultura Popular: da prá­tica à teoria” – 26 de março, das 19 às 21 horas, no Teatro Escola Basileu França, com a participação do convidado Dr. Sebastião Rios, professor da Universidade de Federal de Goiás (UFG). Mediadora: Flávia Honorato, professora da área de teatro do Basileu França.

“Teatro e culturas populares: tecendo relações” – 27 de mar­ço, das 19 às 21 horas, no Tea­tro Escola Basileu França, com a participação da convidada Ms. Joana Abreu, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mediadora: Joana Dark, professora da área de teatro do Basileu França.

“Corpo e Imagem na forma­ção do ator” – 28 de março, das 19 às 21 horas, no Teatro Escola Ba­sileu França, com a participação do convidado Dr. Alexandre Nu­nes, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG). Media­dor: Luciano Lima, Coordena­dor da área de teatro do Basileu França.

RELATO E INTERVENÇÃO ARTÍSTICA – RODA CÊNICA

Grupos Destinatários (25 va­gas) – 26 de março, das 14 às 16 horas, no Auditório do Basileu França. Proposta: relato de ex­periências do Teatro de Grupo; Processo criativo do espetáculo “Bumba Meu Boi Estrela”; Dan­ça/Roda de Bumba Meu Boi.

OFICINAS

“Fabricação de fontes de ilu­minação” (25 vagas), 27 e 28 de março, das 14 às 18 horas, no Auditório do Basileu França. Oficineiros: Marcus Pantaleão e Izabelle Mamede. Proposta: Criação de fontes de luz alterna­tivas para estúdios de fotografia ou filmagem com materiais de baixo custo e alta durabilidade.

“Deixa de Bobagem” (30 va­gas)- 29 de março, das 9 às 11 ho­ras, no Auditório do Basileu Fran­ça. Oficineiros: Hítalo Freitas e Roberta Machado. Proposta: Vi­vência em Técnicas de Comédia.

“Corpo diverso- Dança e An­cestralidade” (25 vagas): 29 de março, das 14 às 16 horas, na sala 4T. Oficineira: Juliana Jar­del. Proposta: Conhecer e vi­venciar a dança afrobrasileira com a linguagem dos Orixás.

“Criação de Personagens Masculinos por Atrizes”– 15 va­gas para o público feminino: 29 de março, das 16 às 18 horas, no Auditório do Basileu França. Ofi­cineira: Layza Benevides. Pro­posta: Relato de Experiência e Vivência de Exercícios Cênicos.

APRESENTAÇÕES

Exercício Cênico: Cotidiano (Classificação indicativa: livre) – 27 de março, das 18 às 19 ho­ras, no Hall de entrada do Teatro Basileu França.

Sinopse: Exercício cênico baseado no treinamento físi­co energético do ator propos­to pelo diretor de teatro polaco Jerzy Grotowski, buscando arti­cular a técnica do esgotamento corporal com as referências te­máticas do tempo e cotidiano.

Apresentação do espetáculo teatral “Estesia” da Cia. 41 cin­quenta de Goiânia (Classifica­ção indicativa: 12 anos) – 29 de março, às 19 horas, no Teatro Basileu França.

Sinopse: Uma vila atempo­ral, cercada por floresta e seus habitantes que vivem de forma pacata, é a realidade do Jovem Penteu. A única realidade que conhece e parece segura. Três mulheres estranhas chegam à vila e parecem trazer consigo uma onda de mal agouro ao lugar, que tem sua tranquili­dade revolvida pela libertina­gem das moças e por aconte­cimentos que não conseguem combater. Inspirada no clássi­co grego “As Bacantes” de Eu­rípedes, a montagem levanta questionamentos contemporâ­neos ao olhar humano: O que é real? O que nos amedronta? O que nos liberta?

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