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Três em Cena inicia 2018 no Mercado das Coisas

Redação DM

Publicado em 10 de março de 2018 às 00:42 | Atualizado há 7 anos

Hoje, 10 de março, acontecerá mais uma edição do Mercado das Coisas na Vila Cultural Cora Cora­lina, mas, desta vez, o evento terá a participação dos goianos do Grupo Três em Cena, que em abril se apre­sentarão ao lado de artistas como a Cia. La Intrusa (Espanha), Rosa Má­rio (Moçambique), Cia. Atacama (Itália) e Cie Irene K (Bélgica) no Vi­sões Urbanas – festival internacional de dança em paisagens urbanas na cidade de São Paulo-SP.

SOBRE O ESPETÁCULO

Release – Escada é um obje­to arquitetônico projetado para nos permitir subir e descer entre planos, certo? Para os artistas do Grupo Três em Cena de Goiânia, as escadas escadarias das cidades são mais que isso, elas se tornam o palco onde se faz dança. Com um repertório de movimento das danças urbanas, o corpo se funde ao espaço público através das es­cadas com deslizamentos, encai­xes e um gestual específico para se movimentar com as escadas.

Sinopse – O espetáculo “Des­vios tático-estratégicos de trajetó­rias usuais para sobreviver à vida urbana” é a mais recente criação do grupo Três em Cena. A investigação para a criação foi baseada em estu­dos do antropólogo Michel de Cer­teau sobre o espaço urbano e o uso da técnica do breaking. Neste senti­do, a forma do espaço público urba­no é caracterizado pela organização cartesiana, focada na circulação de pessoas entre suas casas e seu am­biente de trabalho, ou entre eles e os locais construídos para o la­zer do homem urbano, como: par­ques, bosques e praças. Portanto, estão previstos lugares disponíveis em áreas urbanas para determina­dos fins, impondo padrões de ação corporal na vida comum.

O espetáculo tem como objeti­vo abordar o espaço público usan­do truques que permitem refazer as formas de uso dos lugares, pro­movendo desvios. Portanto, as escadas arquitetonicamente con­cebidas para ser um lugar de des­locamento entre planaltos, uma vez desviados para uso de dança, torna-se uma área pitoresca, onde o corpo faz dela outros usos.

A prática de mudar o uso da es­cada no espaço urbano é a ação característica da peça “Desvios tá­tico-estratégicos para sobreviver à vida urbana”. Na verdade, a propos­ta é não só “dialogar com a cidade”; antes disso, de práticas que buscam “fazer com” áreas urbanas.

SOBRE O GRUPO

O Grupo Três em Cena surgiu da parceria entre os artistas que de­senvolviam criações e estudos co­reográficos. A base conceitual que fornece coesão ao grupo consiste no suporte técnico das danças ur­banas e o interesse investigativo em possibilidades de criação para cena contemporânea. Ao mesmo tempo, o formato do grupo desafia a elabo­ração de trabalhos que lidam com o limite de pessoas em cena (três), ao mesmo tempo que potenciali­za a criação de obras com qualida­de e cujo orçamento não inviabili­za sua circulação. Em 2015 o Grupo estreou seu primeiro trabalho, inti­tulado “Dança que não se vê”, que já circulou por locais como: Fes­tival Mova-se (Manaus-AM e Be­lém-PA), Programação Sesi de Dan­ça, Festival Internacional Conexão Dança (São Luís-MA), Sesc Tagua­tinga-DF, Sesc Palmas-TO, Mostra Giro 8 de Dança (Goiânia) e pro­gramação do Teatro Municipal de Uberlândia-MG e Palácio das Ar­tes de Porto Velho-RO.

 

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