Entretenimento

Um mercado de culturas

Diário da Manhã

Publicado em 7 de maio de 2018 às 21:58 | Atualizado há 5 meses

As universidades também criam seus muros. Apesar das políticas pú­blicas, uma parcela considerável da sociedade não tem voz ou espaço no debate acadêmico. Desta forma, é natural ocorrer uma distância per­versa entre a sociedade e as institui­ções de ensino superior. A afirma­ção é estranha, pois o intuito de um espaço como este é, a priori, promo­ver o debate em diversas instâncias do pensamento, sendo um detalhe importantíssimo a cultura, e assim o povo. Não é novidade e quanto mais esse contato é promovido, mais re­sultados positivos chegam nas uni­versidades. A cidade de Goiás é um polo universitário atualmente, con­ta com campus de instituições fede­rais e estaduais. Pensando esses ele­mentos, a regional da Universidade Federal de Goiás promove a primei­ra edição do Mercado de Culturas. O evento pretende aproximar a comu­nidade acadêmica dos moradores da cidade, promovendo uma tro­ca de experiências e conhecimen­tos. Além disso, o evento propicia a circulação e criação de bens cultu­rais, percebendo que os mais diver­sos agentes podem incluir questões nos debates.

A primeira edição do Mercado de Culturas ocorre durante todo o mês de maio, com atividades espa­lhadas pelos fins de semana. O tema que permeia as atividades desta edi­ção é a “Diversidade” e seus varia­dos aspectos. O início do projeto está marcado para amanhã (9/5) na regional Goiás da Universidade Federal de Goiás (UEG). No dia 17 do mesmo mês será realizada uma mostra de vídeos no Cine Teatro do Instituto Federal de Goiás (IFG). Também deve ocorrer uma série de mesas de debates, sendo a última realizada na regional Goiás da UFG, pouco antes dos shows de encerra­mento que serão realizados no dia 25. Fechando a primeira edição do evento, o Mercado de Culturas rea­liza uma série de shows musicais no tradicional Mercado Municipal de Goiás.

Recentemente o Mercado Mu­nicipal de Goiás passou por uma grande e longa restauração. Parte essencial da história da cidade de Goiás, primeira capital do Estado, o projeto arquitetônico completou 90 anos em 2016 e com isso ganhou uma cara nova. A construção foi ini­ciada no ano de 1926 e funcionava como uma feira para produtores ru­rais da região. Atualmente o Merca­do é um grande marco da história regional, e, junto com a cidade de Goiás, é um patrimônio histórico da humanidade.

SHOWS

SAMBA LEGAL (GOIÁS-GO)

Samba Legal surgiu em 1988, na cidade de Goiás, através da união de amigos e familiares próximos. Com a nova formação o grupo já tem 20 anos de estrada na busca incansá­vel de alcançar o sucesso.

AS BAHIAS E A COZINHA MINEIRA (SÃO PAULO – SP)

Com duas vocalistas trans, Ra­quel Virgínia e Assucena Assuce­na, a banda As Bahias e a Cozinha Mineira é a nova sensação da mú­sica contemporânea brasileira. O segundo trabalho intitulado Bixa traz uma nova sonoridade ao tra­balho do grupo. Atentas aos sin­tetizadores e aos sons da cidade, homenageiam a natureza, a pa­lavra, o som, o lirismo, a cor. Um show dançante, tropical e colori­do. Bixa é purpurina, é dancing, é contracultura, é bicho. É vida que dança em meio ao caos da cidade e à clausura das normas.

BOOGARINS (GOIÂNIA – GO)

Experimentar, reinventar, mis­turar, destruir, sendo no final um grande brincar com sentimentos e sons. O que no começo era um projeto de gravação de quarto de dois amigos, se tornou bando/ banda. Se estendeu aos palcos, e dentro uma rotina extensa de sho­ws, a apresentação ao vivo do gru­po naturalmente ganhou uma for­ça bela e livre, com improvisos e novos ares que florescem dentro das canções e dos ouvintes. Com­pletando quatro anos de história, o grupo formado por Benke Fer­raz, Dinho Almeida, Raphael Vaz e Ynaiã Benthroldo (Macaco Bong), tem extenso currículo de apresen­tações no Brasil, Estados Unidos, Europa e acaba de lançar o EP Lá vem a morte.

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