Walter porto almeida, plantador de arvores e livros
Redação
Publicado em 11 de agosto de 2018 às 22:41 | Atualizado há 7 anos
Quem sai de Pires do Rio em direção a Urutaí, principalmente, na época de floração do ipê, não tem como não saborear visualmente, o ato espontâneo e anônimo, do escritor e engenheiro, Walter Porto Almeida e de seus “cúmplices” de tê-los plantado.
Meu conterrâneo piresino que vi nascer em matéria de corpo/alma e criação literária continua, também, com vitalidade o plantio de livros pela Editora Árvores, idealizada por ele para parir seus versos e muita prosa.
Apaixonado pela história humana do educador piresino e advogado, Pedro Ferreira de Azevedo, filho do histórico professor vilaboense, Francisco Ferreira dos Santos Azevedo e de dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, Waltinho acaba de publicar “O pequeno súdito – um poema romanceado”, cujo conteúdo acomoda várias crônicas“sentimentilhada” de denso sabor poético.
Junto ao livro que me chegou pelo correio veio um texto que o Waltinho produziu dirigido ao casal de escritores, Geraldo Coelho Vaz e Alcione Guimarães, a mim e a minha esposa Helena Kossa, a escritora Maria Lúcia Félix eao filho de dona Canô, Rodrigo Veloso, reproduzido a seguir:
Pires do Rio, nossa fiar de amor, minha cidade Beija-Flor, em 17 de julho de 2018, Ano 35 de um amor infinito, Ouvindo canções de amor e fé. Sentindo o silêncio, da alma!
Geraldo e Alcione–Bira e Lena– Maria Lúcia Félix–Rodrigo Veloso
Geraldo e Alcione, existem coisas que são quase que obrigação: o meu dever de reverenciá-los, de tê-los como parte de minha literatura, então, é algo que muito me faz bem. Se de criança gostava que me contassem estórias, histórias, depois passando pelos gibis e por fim entrando no universo dos escritores que foram fazendo parte de meus sonhos, de minhas vivências, de minha bonita crença em um mundo melhor, tudo isso me fez, me faz, o amigo poeta que tanto gosta de saber que entre nós existe, o que de melhor existe no Mundo: a cumplicidade!!! O livro que estou mandando para vocês, em retribuição a tanto carinho, me faz um forte: ser coroado como algo como um santo por um beija-flor–eu que sou apaixonado por estes pássaros–me permite dizer a muitos, principalmente a quem faz parte de minha vida, o quanto é bom poder dizer que amamos a vida, que amamos os amigos, que nos sentimos parte da parte mais bendita da vida: a de ter em Deus um amigo claro! De sermos, de termo amigos claros
Bira e Lena, e a velha porta da antiga casa de vocês faz parte de minha vida: em meu escritório ela coroa a entrada dele, do escritório, com uma poesia que muito me faz bem. Fazer bem … como é bom, como é verdadeiraestaliçãomaiordavidadequalquer escritor: fazer o bem às pessoas. Neste livro–que era para falar apenas de Doutor Pedro–assumi algo que apenas alguém ligado à Matemática poderia fazer: dividir um poema em partes e estas partes serem divididas em capítulos homenageando personagens reais que muito nos fazem bem: neste caso além de Doutor Pedro, o grande campeão, meu pai, o teso e espirituoso Gera, e minha mãe, a professora de psicólogos, donaDuda, Aartemaior? Certamente a da amizade! E aí entram Teresa Godoy, Heloísa Abrão, tio Lourenço, Letícia, Caetano, Dona Canô, Nicolau Abrão …! Daí, que tanto vocês me deixam amá-los, eu que sei que o amor é a maior força, sendo a sua filha predileta a fé?!
Maria Lúcia Félix, Deus é meu fã, menina, o que é muito fácil provar: conheço a dor como poucos, o amor como poucos e o prazer como poucos. E é este o meu livro: uma história dedor–fé! Amor–naturezas! Eprazer– busca do eterno! Sim, menina, busco um Norte Forte, sei que a grande literatura passa por aí, assim como sei que ter em Deus um amigo claro torna a nossa energia mais amiga, mais precisa. É chique ser devoto de São John Lennon? Acreditar em apenas uma religião: a da Paz–para trabalharmos, convivermos, sonharmos–e da Esperança–para acreditarmos no amanhã, principalmente no amanhã da partida? É por aí que caminho, por Doutor Pedro e sua necessária 4º edição–DonaDuda–uma grande comunicadora–e Geraldo Almeida – um grande inventador de modas. Tenho muito orgulho de ser seu amigo!
Rodrigo Velloso, você é parte da parte mais precisa de minha arte: A CASA DE DONA CANÔ!!! Me fiz verdadeiramente poeta frequentando Santo Amaro, que tanto quero que seja de minha purificação. Sim, querido irmão na arte de Dona Canô e de senhor Zezinho Velloso, tenho que tomar medicamentos, mas, conquistei muitas vitórias fazendo uso deles, assim como perdi muitas coisas negando esta ciência, a psiquiatria. Amo vocês, assim como sei que vocês fazem partedeminhafé: benditososCaetanose os“Circuladôs”, os discos dos Caetanos inspirados em meninos cheios de sonhos em seus horizontes de AMOR & FÉ! Neste livro mostro como Caetano se inspirou em mim e em como encontrei abrigo em sua mãe, em nossa mãe na arte: Dona Canô Velloso!
E como vivo dizendo, não sou muito ambicioso não: apenas quero ser um dos que estão escrevendo a continuação das Bíblias, nós que sabemos que existem muitas!!! Não é, Caetano, Mário Quintana, Drummond, Jorge Luís Borges, Cora Coralina … ?!!! O que o queridíssimo, Papa João Paulo II, diria de tudo isto: nós que somos apaixonados nele?!!!