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Transexual dribla preconceito e atua em time masculino

A cidade de Itumbiara, no Sul do Estado, está recebendo etapa das re­gionais dos Jogos Abertos. O objetivo da competição é integrar os atletas de todos os municípios e esta e fase está conseguindo alcançar a meta. Nas quadras de basquete, Daniel­la Gomes de Oliveira, de 22 anos, chama a atenção. Os longos cabe­los pretos bem cuidados, um top, lá­pis nos olhos, o perfume e a maquia­gem fazem dela destaque na equipe de basquete masculino de Itumbia­ra. Danny (foto), como é conheci­da entre os amigos, se apaixonou pelo basquete há oito anos e sem­pre se sentiu diferente dos colegas de equipe. “Quando era pequena me vestia como menino, mas aos poucos fui mudando meu vestuário. Minha família tentou fazer pressão com medo que eu sofresse, mas hoje me apoiam em tudo”, revela a atleta.

A jovem é trans. Ela faz tratamen­to hormonal há alguns anos e mora em Tupaciguara (MG), a cerca de 70 km de Itumbiara. Danny treina com a equipe do Itumbiara há mais de dois anos e afirma que nunca sofreu preconceito dos colegas de equipe. Danny não joga com a equipe femi­nina devido a documentação.

“Antes treinava na minha cida­de (Tupaciguara), entrei como me­nino e hoje sou reconhecida como mulher. Quando me assumi como Danny conquistei mais respeito de todos”, revela. Ela conta que nem sempre consegue jogar de igual para igual com os outros atletas. “Na questão de força, os hormô­nios, que faço uso há alguns anos, me limitam”, conta.

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