Esportes

Ainda mais fogo na crise

Redação

Publicado em 21 de outubro de 2018 às 02:15 | Atualizado há 7 anos

Mais uma vez o Bahia com­plicou a vida do Botafo­go. Depois de ter elimi­nado o Alvinegro carioca da Copa Sul-Americana, a equipe baiana não tomou conhecimento do man­do de campo e derrotou o Botafogo por 1 a 0, gol marcado por Edigar Ju­nio, em partida disputada na tarde de ontem, no estádio Nilton Santos.

O resultado fez o alvinegro ca­rioca permanecer com 35 pontos na 13ª posição na tabela de clas­sificação do Campeonato Brasi­leiro, mas pode se aproximar, ou­tra vez, da zona de rebaixamento, de acordo com os outros resulta­dos da rodada. O Bahia subiu para a décima colocação com 37 pon­tos e ganhou mais fôlego para se afastar da zona de perigo.

O resultado acabou premiando a equipe mais objetiva porque o Bahia entrou para se defender, mas soube aproveitar a oportunidade para de­cidir o jogo. O Botafogo teve mais volume de jogo, mas desperdiçou, de forma bisonha, todas as chances que criou durante o jogo. Inconfor­mada com o resultado, a torcida alvi­negra hostilizou os jogadores e o téc­nico Zé Ricardo no final da partida.

O JOGO

Os dois times iniciaram a parti­da em ritmo lento, trocando mui­tos passes na intermediária e pou­co se aventurando ao ataque. Aos três minutos, Gustavo Bochecha arriscou de longe e Douglas defen­deu sem dificuldades. Logo depois, o mesmo Bochecha enfiou uma bola comprida para Luiz Fernan­do nas costas da zaga, mas o ata­cante não conseguiu o domínio e o goleiro do Bahia ficou com a bola.

O Bahia não mostrava grande disposição ofensiva e mantinha ape­nas Gilberto na frente, isolado en­tre os zagueiros alvinegros. Só aos 16 minutos é que a equipe tricolor chegou com perigo. Zé Rafael recu­perou a bola no meio campo e des­cobriu Ramires. O meia tocou para a conclusão de Paulinho, mas Sau­lo fez ótima defesa.

A equipe visitante se mostrava mais objetiva do que o Botafogo que encontrava grande dificuldade para penetrar na área baiana. O Botafogo mostrava muita aplicação na marca­ção, mas não conseguia organizar jogadas de perigo para a defesa do Bahia. Só aos 27 minutos é que Ro­drigo Pimpão conseguiu um chu­te forte, mas sem qualquer direção.

Um minuto depois, o Bahia des­perdiçou uma chance incrível para marcar. Léo investiu pela esquerda e cruzou. A bola passou pelo golei­ro Saulo e Ramires, inteiramente li­vre, mandou a bola para fora.

O Bahia voltou para o segundo tempo com Edigar Junio no lugar de Gilberto que sentiu dores no joelho e, logo aos três minutos, o atacan­te substituto marcou o primeiro gol do Tricolor de Aço. Ramires bateu falta na área alvinegra e Edigar Ju­nio, sem marcação, cabeceou sem chances para Saulo.

O time alvinegro ficou desorien­tado com a desvantagem e , aos oito minutos, o Bahia teve a chance de ampliar a vantagem. Paulinho re­cebeu bom passe de Léo e mandou a bomba que tirou tinta da trave di­reita defendida por Saulo.

Aos 15 minutos, Luiz Fernando se livrou de dois marcadores e ba­teu para o gol, mas mandou para fora. Três minutos depois, após cru­zamento na área, Igor Rabello to­cou, de cabeça, para Kieza, que faz a conclusão, mas manda em cima do goleiro Douglas, desperdiçando a oportunidade de empate. O Bota­fogo atuava com quatro jogadores no ataque, tentando pressionar a de­fesa baiana, mas o adversário se de­fendia com inteligência.

Com o adversário desprotegido na intermediária, o Bahia tentava aproveitar os espaços para contra­-atacar, e Ramires perdeu boa opor­tunidade, aos 34 minutos, por se de­morar muito a chutar quando estava livre, dentro da área. No desespero, o Botafogo passou a levantar bolas na área do Bahia, mas a zaga do time visitante conseguiu segurar o jogo.

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