Esportes

Após estreia pelo Milan, Thaísa fala sobre força da Itália

Redação DM

Publicado em 6 de outubro de 2018 às 02:16 | Atualizado há 7 anos

A meia Thaísa se tornou a pri­meira jogadora brasileira a ves­tir a camisa do Milan, tradicional equipe italiana que iniciou os seus investimentos no futebol femini­no nesta temporada. A atleta, que faz parte da última lista de convo­cação da seleção brasileira, que enfrenta hoje Inglaterra, explicou como se deu a escolha de aceitar o desafio de representar um dos grandes clubes do planeta.

“Meu empresário entrou em contato comigo dizendo que o Mi­lan estava montando uma equi­pe profissional e estava em busca de uma meio de campo experien­te para fazer parte do elenco prin­cipal, com o intuito de formar uma equipe forte para buscar uma vaga na Liga dos Campeões do ano que vem. Fui convidada para visitar as instalações e conhecer o projeto. Vi que era um projeto sério e decidi­mos então começar as negociações”, disse em entrevista ao site da CBF.

Após estrear pelo seu novo clu­be no último final de semana com uma vitória por 3 a 2 sobre a Fio­rentina, a meia afirmou já ter per­cebido o quão desenvolvido está o futebol feminino no país europeu. “São times tradicionais no mascu­lino e não deixam de ser rivais no feminino, isso foi o que eu mais achei legal por aqui. Os clubes, te­levisão e os torcedores compraram essa ideia e estão apoiando muito. Domingo fiz minha estreia contra a Fiorentina, uma das representan­tes da Itália na Liga dos Campeões, assim como a Juventus. Foi televi­sionada pelo principal canal de es­portes, achei muito interessante a repercussão que tivemos pós-jogo. Tenho certeza que o apoio dessas grandes potências só tem a agregar para o desenvolvimento do futebol feminino italiano”, avaliou.

Após ter atuado em diferentes países onde o futebol feminino é bastante difundido, como Esta­dos Unidos e Suécia, Thaísa afirma já ter percebido uma grande dife­rença na maneira como o esporte acontece no país da bota.

“Suécia, Islândia e Estados Uni­dos são países muito parecidos em seu estilo de jogo. Bola longa e mui­ta força física. Já a Itália tem um esti­lo mais clássico ao meu ver. Muitas movimentações sem a bola, poucos lançamentos, treino tático quase to­dos os dias. Praticamente o oposto de todos os lugares que joguei. En­tão eu tenho certeza que será um óti­mo aprendizado, estou ansiosa para esse belo desafio”, completou.

 


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