Esportes

Após o susto, a reabilitação

Redação

Publicado em 17 de maio de 2018 às 01:22 | Atualizado há 7 anos

A seleção brasileira se redi­miu da derrota na estreia da Liga das Nações de vôlei feminino. Enfrentando o Japão, no ginásio José Corrêa, em Barueri, o time comandado pelo técnico Zé Roberto Guimarães mostrou no­tável melhora na defesa e conse­guiu superar a experiente equipe adversária por 3 sets a 1, parciais de 22/25, 25/18, 25/23 e 25/11.

A vitória diante do Japão, que também perdeu na estreia, para a Sérvia, vem em uma boa hora. Depois de ser superado pelo rival oriental no ano passado, duran­te a disputa do Grand Prix, a sele­ção brasileira, que passa por uma renovação com foco no Mundial deste ano, mostrou que, apesar de ainda cometer alguns erros bobos em quadra, tem potencial para as­segurar bons resultados em 2018.

O próximo grande teste para a seleção brasileira na Liga das Na­ções acontece hoje, quando o time entra em quadra contra a Sérvia, atual vice-campeã olímpica – per­deu a final do Rio 2016 para a Chi­na -, fechando a primeira semana de disputas do novo torneio do ca­lendário do vôlei mundial.

A seleção brasileira entrou em quadra determinada a reagir após a derrota na estreia contra a Alema­nha. No primeiro set, o time verde e amarelo começou com bastante agressividade e não demorou para abrir certa vantagem no placar, en­caixando, ao contrário da partida da última terça-feira, a defesa. O me­lhor momento das donas da casa, no entanto, não durou muito, e as japonesas mantiveram a calma para não só empatar, mas também virar a partida já no fim da parcial e abrir 1 a 0, fechando em 25 a 22.

No segundo set a maré virou para o Brasil. Pressionadas com a possi­bilidade de perder o segundo jogo consecutivo diante de seus torce­dores, as comandadas de Zé Rober­to Guimarães conseguiram driblar a marcação na rede e dificultar jus­tamente o ponto forte do time do Japão, que é a defesa. Com o blo­queio funcionando e acelerando um pouco mais o saque, a Seleção cor­reu menos riscos na parcial, abriu ótima vantagem e precisou apenas administrá-la para deixar tudo igual ao superar as rivais por 25 a 18.

O terceiro set talvez tenha sido o mais parelho de toda a partida. Embora tenha saído atrás no pla­car, a Seleção Brasileira repetiu o bom desempenho da parcial an­terior e seguiu dificultando a vida das japonesas, que, por sua vez, mostraram persistência e também não deixaram barato, se manten­do muito bem na defesa. A vonta­de se continuar na frente era tama­nha que até mesmo a treinadora adversária teve influência dire­ta nos pontos do Japão, pedindo três desafios após decisões erra­das dos juízes. Mas de nada adian­tou. O time verde e amarelo, emba­lado pela torcida, acabou virando o confronto ao fechar em 25 a 23.

No quarto e decisivo set bastou à seleção bsrasileira manter o vo­lume de jogo apresentado nos dois sets anteriores, explorando bastan­te as extremidades da rede e dificul­tando a marcação do bloqueio rival, para conquistar sua primeira vitó­ria na Liga das Nações de vôlei fe­minino. Chegando a abrir 14 pon­tos de vantagem para as japonesas, o time verde e amarelo sobrou na reta final e deu tempo até de Jaque levantar a torcida em Barueri ao en­trar em quadra como líbero no lu­gar de Suelen e ver Amanada fechar o duelo em 25 a 11.

 

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