Esportes

Atlético-GO espera “bom senso” para poder continuar com os treinamentos durante os 14 dias do decreto

Wesley Bião

Publicado em 18 de março de 2021 às 18:42 | Atualizado há 4 anos

Depois de conquistar vaga na segunda fase da Copa do Brasil ao vencer o Galvez-AC em Cuiabá, o Atlético-GO volta a Goiânia sem ter certeza do que acontecerá nos próximos dias.

O governador Ronaldo Caiado publicou na última terça-feira (16) decreto que suspende por 14 dias qualquer atividade não considerada essencial em território goiano.

O futebol, que não está incluído na lista de atividades essenciais, foi afetado. A Federação Goiana de Futebol (FGF) parou o campeonato estadual durante o período em que o decreto vigorar e as seis partidas da Copa do Brasil previstas para serem disputadas em Luziânia, Goiânia, Goianésia e Jaraguá nesta quinta-feira (18) foram suspensas e ainda não tem data e local para serem disputadas.

Adson Batista, presidente do Dragão, comentou em entrevista à Rádio Sagres que vê a paralização do torneio de forma negativa e que entende que “virou um pouco de política e as pessoas não entendem o seguimento”. Nas palavras do mandatário, “o futebol tem contribuído para não deixar a pendemia aumentar no nosso meio” e que as equipes respeitam o protocolo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O presidente também comentou que as duas semanas sem treinamentos pode perda de preparo físico e técnico para a equipe e que conta com “bom senso” para poder treinar durante este período.

Nós estamos para disputar uma competição Sul-Americana representando nosso estado. Se a gente parar de treinar 15 dias, teremos muitos problemas e muitas dificuldades. Espero pelo menos bom senso para que a gente possa treinar no nosso CT que eu sei que é muito seguro, sanitizado e onde são feitos todos os exames. Essa é nossa esperança – pontuou.

Adson também comentou que não descarta a possibilidade de ir para outro estado caso não consiga fazer com que a equipe faça suas atividades no CT do Dragão.

Nós vamos buscar alternativas, não tenha dúvida disso. Não podemos parar de treinar porque seria trágico. Estou discutindo estratégias junto com a comissão técnica. Na esfera política ninguém contribui em nada para ajudar de alguma forma o futebol profissional goiano e não somos ouvidos, ninguém discute. Nós gastamos ‘horrores’ com exames, o clube é sanitizado a todo mundo e temos procurado contribuir de forma positiva para não deixar essa pandemia trazer algo negativo para o futebol. Dento do clube é o lugar mais seguro e a gente entende dessa forma – comentou.


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