Esportes

Auxiliar relembra período de trabalho com Coutinho

Redação DM

Publicado em 16 de maio de 2018 às 03:50 | Atualizado há 7 anos

Integrando a comissão técnica de Ney Franco, o auxiliar técnico Rodney Gonçalves trabalhou com o meia-atacante Philippe Cou­tinho, que na segunda-feira foi convocado para a Copa do Mun­do. Revelado pelo Vasco, o auxiliar explicou o processo de amadure­cimento do jogador na equipe ca­rioca e que a expectativa era que Coutinho integrasse a seleção em uma Copa do Mundo.

“Eu conheci o Coutinho bem novo, bem jovem. Eu era treina­dor do sub-17 e desde do sub- 12 ele já era um dos atletas tidos como promessa e participava de um projeto nosso no Vasco, cha­mado ‘promove’. É composto de atletas que a gente entende que tem habilidades especiais. É um menino muito comedido, sem­pre foi, diferente do que a gente vê dos outros meninos, que usam brincos, tatuagem, nunca foi as­sim. Os pais, que normalmente cobram isso de se tornar o me­nino em um superstar, nunca ti­vemos problema de ordem algu­ma. Entendíamos que seria uma grande promessa desde jovem e poderia estar alcançando o estre­lato de estar numa Copa do Mun­do’’, falou o auxiliar sobre o tem­po que trabalhou com o jogador.

O auxiliar explicou como fun­cionava o programa onde esta­va inserido o jogador. Segundo ele, na época não era possível cra­var até onde chegaria o jogador. Para Rodney, o jogador demorou a se destacar devido à venda pre­coce para a Europa, diferente de Neymar, que quando saiu do Bra­sil era uma estrela no País.

“O ‘promove’ é um trabalho que a gente faz em cima de da­dos. A gente identifica um talen­to e tenta aprimorá-lo. A gente não consegue cravar com 100% de certeza que ele poderia atingir essa dimensão que é o Philippe Coutinho. Dentre todas as situa­ções preparadas, ele sempre se destacou. Como em todo clube de futebol, a gente primeiro pre­para o atleta para atingir o status de estrela dentro do seu próprio clube. A gente tinha uma expec­tativa, o Philippe demorou a atin­gir o status que o Neymar atingiu, apesar de serem parceiros de se­leção. Ele teve que rodar um pou­quinho, passou pelo Espanyol, até chegar no Liverpool e no Bar­celona e está atingindo esse apo­geu e o status de popstar’’, expli­cou Rodney sobre o processo de amadurecimento de Coutinho e a demora para ser um jogador de destaque na Europa.

 

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