Carille se despede e admite chance de levar jogadores
Redação
Publicado em 24 de maio de 2018 às 01:37 | Atualizado há 7 anos
O técnico Fabio Carille concedeu uma entrevista coletiva em um hotel da zona sul da São Paulo para, sobretudo, falar a respeito da sua saída do Corinthians rumo ao Al-Wehda, da Arábia Saudita. Antes de abrir para as perguntas, o técnico fez questão de agradecer a toda a diretoria do Alvinegro e citar o “projeto grandioso” que o time saudita está traçando.
Questionado sobre os motivos de ter deixado o clube paulista, Fabio Carille ressaltou que a questão financeira não é a prioridade, e disse que a mudança envolve a busca por uma valorização pessoal.
“Eu sei que os profissionais brasileiros estão um pouquinho manchados lá fora por um monte de circunstâncias. Eu quero fazer voltar a valorização do técnico brasileiro que perdeu tanto espaço. É uma oportunidade para isso também. Sobre o lado financeiro, as três propostas que eu recebi de fora do País foram melhores do que essa. Não exatamente propostas, mas conversas que eu tive e não levei adiante. Então não é só a questão financeira. São as condições que o clube está dando, a possibilidade de levar sete jogadores estrangeiros (um goleiro e seis de linha), contratação de jogadores da seleção saudita. Tudo isso fez com que eu pensasse e decidisse”, declarou.
Sobre incluir jogadores do elenco atual do Corinthians nesse grupo de sete atletas que o comandante pode levar, Carille admitiu que as transferências podem sim acontecer.
“Pode. Não vou tomar ainda nenhuma decisão em relação a atletas porque eu preciso saber quem eles têm contratados lá. Devo viajar no final de semana para assistir aos amistosos da seleção saudita, e aí a gente começa essa definição”, afirmou.
Depois de negar que o principal motivo da saída do Timão seria a questão financeira, o técnico se negou a revelar o valor que vai receber na Arábia Saudita, mas garantiu que estava satisfeito com o salário no Parque São Jorge.
“Não daria para divulgar. Estou muito feliz com o que foi acertado. A questão mesmo é a do projeto que estão querendo fazer”, concluiu.