Esportes

Clima olímpico para a final

Redação DM

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 02:38 | Atualizado há 5 meses

A seleção brasileira finalizou sua preparação para o duelo contra Honduras, na Granja Comary, em Teresópolis-RJ. Adotando mistério, o técnico Rogério Micale abriu o treino para a imprensa apenas nos primeiros 15 minutos iniciais de atividade e no final, quando os jogadores já participavam de um descontraído rachão.

Tentando manter o bom ambiente do grupo e tranquilizar seus comandados antes do confronto decisivo válido pelas semifinais do futebol masculino olímpico, Rogério Micale deixou todo o elenco se divertindo com o coletivo enquanto conversava a sós com Gabigol, já nos instantes finais do trienamento.

Substituído na vitória contra a Colômbia, Gabigol não vem colecionando atuações convincentes com a camisa da seleção olímpica e tem de conviver com a sombra de Luan, que ganha mais espaço cada vez que é escolhido para entrar em campo durante as partidas. Ele foi autor de um golaço contra os colombianos.

Rogério Micale aposta no equilíbrio de sua equipe para conseguir ir à final e manter vivo o sonho de um ouro inédito. Os canarinhos, conhecidos por um poderoso quarteto ofensivo (Luan, Gabriel Jesus, Neymar e Gabriel), possuem a melhor defesa do torneio, a única que ainda não foi vazada.

“Esse equilíbrio é muito importante em um torneio como esse, em que qualquer erro pode ser fatal. Como sempre, vamos precisar tomar a iniciativa do confronto e sabemos que não podemos ficar expostos, ainda mais porque Honduras vai trabalhar no nosso erro”, analisou Micale, que deve repetir a escalação usada contra a Colômbia.

Para os jogadores, o palco do jogo é uma empolgação a mais. “O fato de jogar no Maracanã é muito importante, pois tenho certeza que a torcida brasileira vai conseguir criar uma atmosfera diferente. Somos fortes em casa e com apoio a coisa tende a se complicar ainda mais para Honduras”, disse o meia Renato Augusto.

Sobre o estilo de jogo dos hondurenhos, os brasileiros esperam uma partida áspera. “Eles jogam muito duro, não poupando nas divididas. Isso é típico deles e vamos precisar ficar atentos. Além disso, são sólidos na defesa e têm um goleiro de bom reflexo e qualidade”, declarou o zagueiro Marquinhos.

 

Honduras

Pelo lado de Honduras, o técnico Jorge Luis Pinto esconde a escalação, mas deve manter a base que eliminou a Coreia do Sul. “Nós vamos a campo pensando em disputar a final. Sabemos que o Maracanã vai estar lotado, mas lutaremos contra um outro time e não contra um estádio de futebol”, afirmou.

O treinador, que na Copa do Mundo surpreendeu ao levar a Costa Rica às quartas de final, perdendo nos pênaltis contra a Holanda, também conseguiu fazer de Honduras a surpresa dos Jogos Olímpicos. Antes dos sul-coreanos, o time já havia eliminado a Argentina na fase de grupos.

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