Esportes

Contraste chocante: enquanto Euro feminina brilha, Copa América sofre com abandono

Redação Online

Publicado em 20 de julho de 2025 às 15:57 | Atualizado há 4 horas

Ídolos como Marta denunciaram a falta de ventilação e espaço para aquecimento
Ídolos como Marta denunciaram a falta de ventilação e espaço para aquecimento

A seleção brasileira e outras equipes sul-americanas enfrentam condições precárias na Copa América Feminina, disputada no Equador. O estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito, foi duramente criticado por seu gramado irregular e vestiários improvisados. Ídolos como Marta denunciaram a falta de ventilação e espaço para aquecimento.

Diante dos protestos, a Conmebol autorizou 15 minutos de aquecimento no gramado principal a partir da terceira rodada. Antes, as atletas eram obrigadas a se preparar em salas apertadas, com apenas dois banheiros para duas delegações. A atacante Kerolin ficou fora de uma partida por não conseguir avaliar sua condição física.

Enquanto a Euro feminina, sediada na Suíça, registra estádios lotados e premiação de €41 milhões, a Copa América ignora públicos e oferece US$1,5 milhão à campeã. O confronto entre Alemanha e Dinamarca levou 34 mil torcedores ao estádio; no Equador, menos de 300 pessoas assistiram à despedida de Marta em campo.

A atacante brasileira comparou as competições nas redes sociais: “A estrutura seria o mínimo para nós”. Enquanto a Euro conta com VAR em todas as partidas, a Copa América só adota a tecnologia a partir do mata-mata. “Acho que a gente merecia coisa melhor”, concluiu.

Após vencer Venezuela e Bolívia, a seleção brasileira enfrenta o Paraguai nesta terça-feira (22/07), às 21h (horário de Brasília). O bom desempenho dentro de campo contrasta com a desorganização fora dele, que ameaça ofuscar a despedida de Marta da competição continental.

Foto: Reprodução/CBF

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