Dirigentes divergem sobre uso do árbitro de vídeo
Redação
Publicado em 25 de outubro de 2018 às 01:03 | Atualizado há 7 anosA principal novidade apresentada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), no primeiro Congresso Técnico do Campeonato Paulista 2019, sem dúvidas, foi a implantação da vídeo-arbitragem a partir da fase de quartas de final. O tema, porém, ainda gera muita polêmica no mundo do futebol, e a decisão foi alvo de grande divergência de opiniões por parte dos presidentes Andrés Sanchez, do Corinthians, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, do São Paulo, e José Carlos Peres, do Santos.
Ciente de toda a discussão que envolve a utilização do VAR, o presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, explicou a opção, admitindo que ainda há muito a ser feito para que a nova medida dê certo no futebol nacional.
“É um processo muito novo. A implantação, tanto na Libertadores quanto na Copa do Brasil, criou diversas polêmicas. Não é só capacitar os árbitros, precisamos treinar muito eles. As regras são absolutamente claras, e os clubes foram muito felizes. Eles querem que seja uma coisa definida de forma enxuta, concreta, que todos saibam onde é que o VAR irá atuar”, esclareceu, ao passar pela zona mista.
Andrés Sanchez, por outro lado, se mostrou contra a utilização do VAR, tal como já havia feito em outras oportunidades. De acordo com o corintiano, a tecnologia ainda não é bem utilizada no em território nacional.
“Se o VAR não seguir o protocolo correto, não fizer as coisas corretas, vai dar problema e a reclamação que era para o árbitro de campo vai para o VAR. O VAR é para confirmar o negócio ou para apitar o jogo? Hoje, o VAR no Brasil está apitando o jogo”, contestou.
Ainda sem o VAR, o Paulistão 2019 tem início previsto para o dia 20 de janeiro, data da rodada de estreia da competição. A grande final está marcada para o dia 21 de abril, quando será conhecido o novo campeão paulista.