Esportes

Início da caminhada do hexa

Redação

Publicado em 17 de junho de 2018 às 02:03 | Atualizado há 7 anos

Os números da seleção bra­sileira sob o comando de Tite estão bem distantes daqueles imaginados para um time que foi humilhado em sua última Copa do Mundo. Entre Eliminató­rias e amistosos, o sucessor de Luiz Felipe Scolari e Dunga acumulou 17 vitórias, três empates e apenas uma derrota à frente do Brasil, com 47 gols marcados e só cinco sofridos. Também adquiriu experiência su­ficiente para saber que esse desem­penho pouco valerá se não mostrar força no principal torneio do plane­ta. A estreia no Mundial da Rússia será contra a Suíça, às 15 horas (ho­rário de Brasília), na Arena Rostov.

“Por mais que sejam apenas nú­meros, eles apontam que o coletivo do Brasil é muito forte, muito bom. Quando o professor substitui, o ní­vel continua o mesmo ou até é ele­vado. Temos um grande conjunto”, confiou o centroavante Gabriel Je­sus, autor de um gol na mais recen­te vitória brasileira, por 3 a 0 sobre a Áustria. Ele chegou a 10 anotados com Tite, confirmou-se como o ar­tilheiro da equipe nacional (seguido por Neymar, com 9).

O jogo contra a Áustria ainda ser­viu para a seleção brasileira se testar contra uma adversária que, teorica­mente, assemelha-se à sua vizinha Suíça. Tal qual ocorreu no amisto­so anterior à Copa do Mundo, Tite encontrará em Rostov do Don um time que prioriza o jogo defensivo e, por vezes, não sente vergonha de apelar à violência. “Sabemos que o Brasil é muito forte, então joga­remos por uma bola”, admitiu o la­teral esquerdo Ricardo Rodríguez, que atua no Milan, da Itália, e corre o risco de ser reserva.

Diante da Áustria, o antídoto brasileiro contra a forte marca­ção funcionou. O quarteto forma­do por Willian, Philippe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus conse­guiu ser envolvente e compro­vou-se como a formação ofensiva ideal para o Brasil iniciar a Copa do Mundo. Antes, Tite cogitava utilizar o volante Fernandinho como ar­mador central, o que já tinha dei­xado a seleção pouco criativa, por exemplo, no primeiro tempo da vi­tória por 2 a 0 em cima da Croácia.

As experiências recentes, no en­tanto, não fazem os brasileiros es­perarem facilidades. Ainda mais em uma estreia de Copa do Mun­do, geralmente marcada por bas­tante tensão. “O torcedor pode ima­ginar que não é um grande clássico, mas sabemos que será muito difícil. Já joguei contra a Suíça. Eles atuam com linhas baixas, com forte mar­cação. Precisaremos ter paciência”, receitou o volante Paulinho, ho­mem de confiança de Tite.

Além da Áustria, a seleção bra­sileira encontrará a Costa Rica, em 22 de junho, e a Sérvia, no dia 27, no grupo E da Copa do Mundo.

 

17  Vitórias tem Tite no comando da seleção brasileira, em 21 jogos. Foram mais três empates e apenas uma derrota

 

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