Jogador é alvo de racismo durante partida em Goiânia

Durante uma partida entre Goiás e Londrina no último sábado, 17, o narrador Romes Xavier e o comentarista Vinícius Silva proferiram comentários racistas em relação ao cabelo do jogador Celsinho, do clube paranaense.

“O cabelo deve pesar demais, né Vinícius?”, pergunta Romes Xavier.

“Exatamente. Parece mais uma bandeira de feijão a cabeça dele do que um verdadeiro cabelo. Não é porque eu estou perdendo os cabelos que eu vou achar um negócio imundo desse bonito”, responde Vinícius Silva.

Os dois foram afastados da Rádio Bandeirantes e se desculparam ao jogador, afirmando que os comentários foram infelizes.

O jogador Celsinho vai se reunir com advogados para verificar como vai proceder com o caso e que não vai se pronunciar antes da reunião.

O Londrina Esporte Clube publicou no Twitter que é “inadmissível e lamentável que tais comunicadores, formadores de opinião, propaguem atos de racismo”.

A Rádio Bandeirantes disse que repudia “qualquer ato que possua cunho ou menção racista a qualquer pessoa” e solicitou a imediata demissão dos jornalistas.

Romes Xavier pediu perdão pelos comentários. “Colocações erradas que jamais deveriam ter sido ditas. Quem me acompanha, sabe o quanto sou crítico sobre condutas como essa. Peço perdão. Quem nunca errou”, publcou o narrador.

O comentarista Vinícius Silva se diz arrependido pelo ocorrido. “Demonstro todo arrependimento pelo comentário infeliz referente ao atleta Celsinho. Peço desculpas a ele e sua família. Entrei em contato com Celsinho demonstrando todo remorso. A Rádio Bandeirantes é completamente contra essa postura e eu particularmente também sou”, disse.

Leia também

• Vídeo: Ventania de 70 km/h arrasta móveis e assusta banhistas em praia de SP
• 5 Produtos Que Você Nunca Deve Usar Para Desentupir Canos
• Tecnologia, saúde e varejo lideram apostas em renda variável entre jovens investidores
• Goiás entra em campo com reforços para jogo chave contra Ferroviária nesta terça-feira (23/09)
• BR-153 se torna a rodovia mais letal de Goiás, com quase 30% das mortes em 2024