Mudança de planos

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou a extinção da Autoridade Pública Olímpica, após o encerramento das Paralimpíadas, evento que encerrou a sequência de grandes competições realizadas na capital do Rio de Janeiro.

A APO teria como uma das missões cuidar do legado relacionado aos Jogos Olímpicos, já que, inicialmente, o plano era que ela deixasse de existir apenas em 2018. O ministro garantiu que isso não afetará o olhar para o futuro das instalações construídas para os eventos.

“O legado será administrado, principalmente, pelo governo municipal. A esfera estadual, além da federal, também participará”, explicou Padilha. Eliseu também confirmou que não haverá reativação da APO, nem criação de nenhuma agência.

“Não haverá nenhuma entidade nova. Os governos federal, estadual e municipal já têm estruturas competentes para tratar disso”, concluiu o ministro.

No último domingo, a cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos concluiu a sequência de grandes eventos realizados no Rio de Janeiro. Além das Olimpíadas, em agosto, a Copa do Mundo, em 2014, também teve a Cidade Maravilhosa como sede.

Ironia

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira, para fazer um balanço da organização dos dois grandes eventos que a cidade recebeu nos últimos meses os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

O político aproveitou para ironizar todos aqueles que colocaram o zika vírus como um possível problema. Vários atletas desistiram de competir no Rio por conta dos riscos de contrair doenças relacionadas ao mosquito.

“Vários especialistas falaram de zika, que íamos ter problemas, aconselhando turistas a não vir ao Brasil. Todos nós sabíamos que não seria um problema. Todo o caos não se concretizou”, declarou o prefeito da Cidade Maravilhosa.

Paes também foi perguntado, pela imprensa japonesa, sobre conselhos que possam ser dados a Tóquio, sede dos Jogos em 2020. Ele sugeriu que os asiáticos não se deixem intimidar por possíveis críticas à organização do evento.

“Ouvimos várias vezes que não conseguiríamos fazer os Jogos. Então, eu posso garantir a Tóquio que nada vai tirar os Jogos de vocês”, declarou Eduardo.